sexta-feira, fevereiro 25, 2011

José Afonso

• Baptista Bastos, Para que o não esqueçamos:
    'Comparar a obra do poeta às "cançonetas" "dos" Deolinda, como por aí se tenta, é um ultraje e uma demonstrada ignorância. Mas estas comparações não são ingénuas. Fazem parte do arsenal de apoucamento do Zeca, que um sector da vida portuguesa deseja, há muito promover. É desnecessário. A força, a qualidade do imenso trabalho criador do autor de "Traz outro amigo também" não sofre paralelismo com outro qualquer. O que não passa de uma funçanata divertida e trôpega dificilmente poderá ser levada a sério e entendida como "intervenção social e ideológica." As comparações são propositadamente estabelecidas (inclusive por alguma Imprensa desprezível) para fomentar a confusão e enganar tolos. A estratégia não é nova. Ainda há quem não perdoe a Zeca Afonso a magnitude do seu talento e o cariz de uma arte que sempre recusou o panfleto sem desprezar a intenção de revolta.'

3 comentários :

Anónimo disse...

Não posso estar mais de acordo. Acresce que a tal cançoneta dos Deolinda, grupo que aprecio, está mal escrita, escolhe as palavras pela rima e não pelo conteúdo, passa mensagens erradas, porque incentiva ao não estudo e a procura de trabalho. Não era isso o que pretenderiam mas é esse o resultado.

Anónimo disse...

curiosamente a parvoíce vende menos que os selos e ao lado. nada que preocupe o tony carreira

http://www.artistas-espectaculos.com/topafp/pt/20118.htme

ECD disse...

Grande Zeca