- ‘Ontem foi um dia particularmente especial nesta matéria. Enquanto um dos múltiplos think tanks social-democratas debatiam ideias para o país, da justiça à cultura, Pedro Passos Coelho foi visitar um hospital e dedicou-se a explanar as suas ideias sobre a saúde. O problema é que não se percebe sequer o que Passos Coelho quer dizer, tirando a evidente estratégia de fazer esquecer o malfadado projecto de revisão constitucional que acaba com o "tendencialmente gratuito" na saúde e na educação. Depois da mensagem da Páscoa, onde a ideia de salvaguardar os serviços públicos de saúde já era clara, ontem o líder do PSD veio dizer que o "melhor seguro de saúde é o público". Só que, para não desiludir aqueles que contavam com o velho Passos mais liberal, decide acrescentar que o "Estado não tem de ser o único prestador de serviços de saúde". Ora, como é evidente, o Estado não é nem nunca foi o único prestador de serviços de saúde - de resto, há uma infinidade de acordos com os privados para se substituírem ao Estado neste campo, como todos os cidadãos sabem. Quem quer fazer análises de rotina raramente recorre a um serviço público. (…)’
sábado, abril 30, 2011
Dizer tudo e o seu contrário (2)
• Ana Sá Lopes, Passos e a saúde. Mudar, mas de discurso:
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1 comentário :
A ana tem rasão
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