quarta-feira, maio 18, 2011

Leituras

• Helena Garrido, A nova droga chamada taxa social única:
    'Baixar a taxa social única é como voltar a alimentar com droga um toxicodependente.'
• João Pinto e Castro, A insensata superstição das reformas estruturais:
    'As transformações mais decisivas são assim. Chegam com pezinhos de lã, resultam de uma multiplicidade de iniciativas descentralizadas de grupos de indivíduos que enfrentam condições adversas, vão contra a sabedoria convencional da época, os especialistas não as prevêem, são objeto de troça generalizada. Apesar disso, desencadeiam uma deslocação de recursos para aplicações mais produtivas - que é, afinal, aquilo em que consistem o aumento da produtividade e o desenvolvimento. Com o tempo, transformam os países e geram crescente bem-estar.

    São episódios deste género - fruto de trabalho, conhecimento e esforço especializados e orientados para a melhoria do desempenho - que dão origem ao desenvolvimento económico e social. Ilustram na perfeição o espírito reformista, que privilegia, na ação empresarial como na governativa, uma mescla de ousadia e ponderação, pequenos passos que se combinam para gerar grandes avanços, progresso metódico, experimentalismo sistemático, risco controlado, avaliação rigorosa dos programas ensaiados, aversão a aventuras dificilmente reversíveis.'

1 comentário :

Anónimo disse...

Brilhante o artigo da Helena Garrido sobre o assunto. Esclarecedor para os menos avisados. Porque é que a Helena só muito esporádicamente aparece nas TVs e preferem os Duques desta vida?
Mistério ....
JASPC
Lisboa