- ‘(…) a própria constitucionalidade pode tornar-se um critério de validação do Direito conflituante com a avaliação feita segundo critérios de eficácia. A Constituição será então vista como um obstáculo obsoleto. Se a norma é desejada, aplaudida e considerada eficaz, mesmo que só pelo seu simbolismo, por que razão deveremos opor-lhe critérios de constitucionalidade?
A recente revisão da Constituição húngara exprime esta crise, ao limitar as competências do Tribunal Constitucional em matérias de orçamento e fiscalidade. Apesar de a Constituição estabelecer parâmetros como o limite do endividamento do Estado, a competência foi transferida para o Conselho do Orçamento, o que significa que deixou de haver controlo da constitucionalidade.’
3 comentários :
Assim vai esta Europa comandada pela direita.Helmut Kol da CDU (alemã)escreveu um artigo, em que diz que Merkel está a destruir a Europa.Um economista alemão diz que a Alemanha está a colher divendos financeiros com a divida soberana de Portugal e da Grecia,graças aos juros elevados que cobram.
Isto é muito grave:considerar a Constituição da República um qualquer "livreco" sem importância e ser o dinheiro o único regulador(e os seus possuidores...) é muito preocupante.
E como se vai resolver este problema?
Com um clister.
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