- 'Não é fácil proteger a Administração Pública dos partidos sem correr o risco de violar os princípios da democracia, entregando o Estado nas mãos de quem não foi eleito. O PSD caiu na ratoeira da demagogia fácil das nomeações dos dirigentes superiores e agora avança com uma lei que promete a mesma partidarização mas mais cara e complicada.
(...)
Mais burocracia, mais entidades e peritos de selecção e no fim quem decide é o ministro. Feitas as contas de ganhos e perdas, será que se ganha alguma coisa com a burocratização do sistema de selecção? Na prática só será dirigente quem o ministro quiser, exactamente como acontece agora. Nem o peso das tarefas e trabalhos que a troika deixou para se fazer acabaram com esta tendência de destruir o que fez o anterior Governo para construir praticamente o mesmo. Foi por este destrói e constrói, por este mudar porque foram os outros a fazer, que se foi destruindo a administração pública e fragilizando o Estado.'
2 comentários :
Na muge!
Filhos da p*
Gosto da Helena Garrido pela clareza de ideias e conhecimento das matérias de que fala...
Esta "política" de comissões sobre comissões nomeadas para avaliar tudo e mais alguma coisa não passa de um estratagema para dar mais uns tantos euros(muitos, seguramente...) a quem tomou parte activa nas manobras da tomada do poder...nem sequer conseguem ser originais ou menos tansos...pensam que os portugueses são muito estúpidos e sossegadinhos...deveriam ter mais prudência.
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