quinta-feira, setembro 15, 2011

A TSU e o FMI

• Helena Garrido, A TSU e o FMI:
    ‘Portugal já tem problemas suficientes. Não precisa de mais problemas criados porque o FMI, teimosamente, quer provar a teoria da desvalorização fiscal num país em dificuldades financeiras.’

7 comentários :

Anónimo disse...

Portugal foi deixado numa posição em que tem de aceitar o que quem empresta o dinheiro exige... senão não há dinheiro.
Foi a herança deixada.

Carlos Rocha disse...

A herança deixada foi o chumbo do PEC IV que nos vai custar muito.

josé neves disse...

A TSU é sem dúvida o caso que melhor ilustra a falácia e sobretudo a manipulação de falsidades deste governo.
Estando Sócrates a dias de saída como governo provisório e perguntado, entre outras coisas que respondeu coma a habitual prontidão e precisão, a este o que pensava da redução da TSU que a troika exigia, Socrates respondeu que esse era um caso complicado e de grande difículdade e risco de pôr em pratica.
Logo uma caterva se sábios psd vieram a terreiro gabarolar-se para as tv que, tal como em tudo o mais, "Ele" não não estudou o assunto por isso não tem resposta concreta.
Ena altura eles tinham respostas concretas que iam dos 4 ou 8% do Catroga até aos mais variados números.
Como agora se constata, eles sim, não faziam mais que atirar números ao ar sem a mínima ideia do que estava verdadeiramente em causa.
Meses depois de andarem todos os "sábios" sabidos do psd a estudar a aplicação da tal TSU, chegaram à brilhante conclusão, toda de esperteza feita, que bom mesmo é passar o ónus da brutal medida implicações, para cima da troika.
Assim fica a troka a aparar e aguentar com os ombros o peso da medida e o psd reserva para sí as asas de anjinho para se enfeitar perante o povo esmifrado.

Anónimo disse...

Já pensaram que se a TSU baixar isso pode evitar que milhares de pequenas e micro-empresas deixam de ir à falência)? isto se a baixa for para todas as empresas...
Admiro-me de não ver economistas a ver esta realidade... Neste momento em Portugal quase todas estas empresas estão praticamente na falencia e ninguém parece olhar para elas e quando o FMI defende isto todas as vozes são contra...

Anónimo disse...

As empresas estão na falencia por falta de competitividade e adaptação ao mercado. Mesmo que estivessem a pagar 0 € aos trabalhadores iriam á falencia na mesma. Simplesmente não souberam adaptar-se e concorrer ferozmente.E não foi de agora. Foi há 10 anos atrás.
Já está mais que provado que uma baixa na TSU pouco acentuada reflecte-se numa baixa irrisória das despesas com o trabalho e vai unica e exclusivamente engrossar o lucro da empresa.Para se ver alguma coisa teria de ser pura e simplesmente abolida. Com consequencias trágicas para a segurança social . E mesmo assim aquilo que se ganharia seria completamente engolido pelos aumentos da energia que se adivinham.
Tenham juizo e usem a cabeça para além de enfeite de chapéu.

Anónimo disse...

Já chateia a conversa da herança deixada, parece aquele menino que não sabendo realizar uma tarefa que lhe compete e para a qual se propôs vêm depois dizer que a culpa é dos outros meninos...
Então e que tal trabalharem como disseram que iam trabalhar, não?

Anónimo disse...

Anónimo das 10.39, terá alguma razão naquilo que diz, mas esquece-se que há cerca de 10 anos as empresas (muitas deloas pequenas e micro) endividaram-se (atavés de contas caucionadas) para fazer face aos problemas de tesouraria (nomeadamente impostos, porque aos contrário das médias e grandes empresas não têm poder reinvidicativo junto do poder económico) e foi aqui que foi criado o "fosso" que agora vivemos, ao mesmo tempo que convinha aos bancos pôr nas mãos dos particulares e destas empresas grandes quantidades de dinheiro porque lucravam bastante com isso.
Onde quero chegar é que estas empresas nunca receberam quaisquer benefícios do Estado pelo que todos os impostos e taxas têm um grande pesos na sua contabilidade, o que não acontece com as grandes empresas que quando pagam os impostos já receberam do Estado um valor equivalente senão mesmo superior àquilo que vão pagar.
É esta realidade que está a ser esquecida...