domingo, novembro 20, 2011

Anatomia do poder. Do preconceito ao calculismo [1]

• Nicolau Santos, Anatomia do poder. Do preconceito ao calculismo:
    ‘Que poder é este que nos governa? Tem um cimento, um objetivo, uma ideia? Como se relaciona com os seus e com os que estão contra si? Como enfrenta o presente e olha para o futuro? Seis pistas para reflexão.

    1. O CIMENTO IDEOLÓGICO Desde que começou a sua caminhada primeiro para ganhar o partido e depois o país, foi notório que Pedro Passos Coelho trazia consigo uma agenda claramente mais liberal que os seus pares sociais-democratas. Este é o PSD mais liberal de sempre, que se afasta acentuadamente da sua matriz social-democrata e aposta em rasgar o contrato social que vigorou desde 1974 até agora na sociedade portuguesa, quer os governos fossem do PSD ou do PS. E a agenda de transformação estrutural da economia e da sociedade portuguesa não é o resultado da crise. É a matriz do pensamento que orienta Passos Coelho e os seus mais próximos — com a única cedência ao poder dos autarcas, onde assenta grande parte da base eleitoral do PSD.’

6 comentários :

Alexandre Rosa disse...

Nicolau Santos habituou-nos à excelência dos seus artigos. Últimamente tem-nos presenteado com artigos de grande acutilância e oportunidade. Mostra, assim, que é possível ser jornalista com opinião, não confundindo opinião com jornalismo. Esta semana, mais uma vez, um artigo que merece ser lido. E reflectido.
E o CC não perde a oportunidade de os divulgar. Parabéns.

Miguel Abrantes disse...

Caro Alexandre Rosa:

Muito obrigado.

Um abraço

Alexandre Rosa disse...

O CC é um verdadeiro motor de busca de coisas interessantes..presta um verdadeiro serviço público...os parabéns são, por isso, merecidos...bom trabalho e um abraço

mCr disse...

Não podia deixar de estar mais de acordo com o Alexandre Rosa. E os parabéns ao CC são merecidíssimos!

Miguel Abrantes disse...

Muito obrigado a Alexandre Rosa (uma vez mais) e a mCr.

james disse...

Excelente artigo por contraponto às baboseiras ditas por José Gomes Ferreira e Ricardo Costa na maravilhosa SICN.