Nas próximas aparições públicas a personagem que ainda é governador do Banco de Portugal devia fazer sempre, tal como os japoneses, uma vénia e um pedido de desculpas públicas, e isso por três ordens de razões.
A primeira: o altíssimo salário que aufere, a que se somam o conjunto ímpar de regalias e o facto de ficar de fora, no essencial, da austeridade que recomenda para os restantes cidadãos.
A segunda: por não ter ainda percebido que a função de governador é incompatível com a de palrador-mor do reino – onde há um microfone, uma câmara de televisão, um púlpito, lá está o governador. (Terá certamente pouco que fazer, mas ao menos devia salvaguardar as aparências.)
A terceira: um governador que perde a cabeça em público e, pasme-se, na Assembleia da República – ainda por cima sem razão, como ainda hoje o demonstrou o deputado João Galamba num excelente artigo no DN – mostra urbi et orbi que não está à altura das responsabilidades que lhe estão confiadas.
Bom, mas já todos percebemos que o problema maior não é nem a ignorância, nem a falta de educação - é mesmo a falta de carácter.
- Afonso
4 comentários :
Ao referido problema maior permito-me acrescentar uma sabujisse descarada ao laparoto mor e demais coelheira.
O Teixeira dos Santos também arranjou cá uma encomenda, cuidado com ela!
O gajo do ajuste directo, a quimera Saldanha-Azevedista de vistas longas e curta curricula?
assis uma espécie de João Rodrigues ou um dos Castros mas com mais padrinhos e alguns de avental?
esse Galamba?
-é que pensei que fosse outro assis a modos como o Jão Duque mais pret-a-porter
Comparar o Galamba com o Duque é como comparar o dia com a noite. É que o Duque nem sequer vive no mesmo universo...
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