quarta-feira, dezembro 07, 2011

Está bonita a festa, pá [6]

Cansado de ver Passos Coelho agarrado às saias da Sr.ª Merkel, até Cavaco Silva perdeu a paciência: “Já não há economista reputado, e até responsáveis políticos, que não defendam uma intervenção mais activa do BCE.” E acrescentou, em resposta à declaração de Passos Coelho de que uma intervenção do BCE poderia provocar inflação: “Só quem revela algum desconhecimento é que receia que na situação actual possam resultar dessas intervenções perigos de inflação.

É daquelas oportunidades de uma vida: o moribundo Álvaro viu aqui a ocasião de se colar a Cavaco e deixar Passos Coelho, sozinho, a passar por ignorante. Fê-lo numa entrevista ao jonal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, citada pela TSF.

9 comentários :

Alexandre Carvalho da Silveira disse...

Atão não se faz aqui no CC um postezinho sobre as declarações do Sr Engº estudante de filosofia em Paris José Socates? Aquelas onde ele diz que as dividas não são para pagar, são para gerir, não se podem é deixar crescer muito? O que nós perdemos, quando o homem se demitiu...

Anónimo disse...

Alexandre C. Silveira,

Vá para os blogs das arrastadeiras.

Aqui terá problemas de sobrevivência.

Anónimo disse...

Alexandre C Silveira, aponte-nos um país democrático no mundo inteiro que não tenha dívida e leva do CC um doce.
Já agora aponte-nos um que consiga de hoje para amanhã pagar a divida que têm e leva o doce a dobrar.
Se não quer entender as palavras do engenheiro é problema seu, mas vir para aqui fazer-se de estupido leva a que as pessoas fiquem com a ideia de que é realmente estupido. Não sei se era essa a sua intenção...

Anónimo disse...

Não vale a pena salientar isso porque o Álvaro, mesmo quando diz coisas acertadas, foi porque se enganou. De certeza que ele não quis dizer o que disse e em breve há-de desdizer-se.

Olimpico disse...

Oh "Deus" !!!! Quando alguém diz o obvio, e quando esse alguém, é Sócrates..... Até PORTAS, o "Rei" da "vigarice politica"!!!....
Alexandre da Silveira, haja algum ECONOMISTA que desminta isso....
As dívidas existiram sempre e não serão para pagar!!! Claro...são para gerir bem, e reduzir....Sócrates, não me fez o "desenho" mas eu compreendi. e sabe porquê ? Por que não estou de má fé....Passe bem...

Anónimo disse...

Já nem se trata de estar ou não de má fé. As arrastadeiras já têm a cartilha de tal forma embutida nas sinapses cerebrais que chego á conclusão que é burrice pura mesmo. Ou então um grave problema neurológico, que na pratica dá o mesmo resultado : burrice chapada.

Anónimo disse...

".. Indeed, managing debt relations could be characterized as one of the primary functions of any political system. Lasting social stability depends on the ability of governments to resolve disputes among debtors and creditors, and throughout history, societies have developed a range of strategies for preventing widespread indebtedness from destabilizing the entire social order... ... Debt and debt forgiveness, it turns out, have always been at the center of political debate. It is hard to believe anyone ever thought otherwise." (Pequeno extracto de uma análise que Anthony Kammer faz do último livro de David Graeber, organizadordo Occupy Wall Street).

De forma livre , traduzirei como : "gerir relações de dívida pode ser caracterizado como uma das primeiras funções de qualquer sistema político. Estabilidade social duradoura depende da habilidade dos governos para resolverem disputas entre devedores e credores...dívida e perdão de dívida sempre estiveram no centro do debate político.É difícil acreditar que alguém o tenha entendido de maneira diferente."

Sócrates é culto e não estúpido como estes direitolas querem fazer o povo crer.

Anónimo disse...

O modo como se atiram ás declarações de Socrates é igual ao modo como se congratularam com a má educação do governador do banco de portugal : guiados pelo imediatismo e pela reacção impulsiva não esperam para pensar ou digerir o que de facto foi dito. Resultado final : fazem figura de idiotas.

Anónimo disse...

Sr. Silveira, acho que você não entendeu...

José Sócrates falava das " dívidas " dos países, não das dívidas individuais ao merceeiro, padeiro ou ao tipo da tasca lá da zona.