sábado, dezembro 24, 2011

Com o desemprego a subir em flecha…

7 comentários :

james disse...

São só "boas" notícias.

Confrange assistir à alegada passividade com que se aceitam estas medidas gravosas, sem que ninguém muja e tuja.

A paz podre instalada nos portugueses por contraponto à "delinquência" dos gregos não augura nada de bom e desenganem-se aqueles que julgam que o povo é "sereno".

A erupção do protesto é como uma bomba ao retardador e o ano de 2012 como "limite" para os sacrifícios, sem que nenhuma contrapartida surja no horizonte, não nos habilita a considerar que o povo português permaneça indefinidamente no estado comatoso, como norma.

O protesto vai estar na ordem do dia, prefigurando-se tempos agitados que irão demonstrar que a austeridade não é a direcção certa.

Anónimo disse...

Ninguém protesta porque o português é um tremendo egoista, convencidissimo que só acontece aos outros. Quando começarem a ser despedidos aos magotes aqueles que julgavam ter o rabinho quente no privado, aí sim vai estalar a bolha, e não vai ser bonito.

Anónimo disse...

...e os ilustres comentadores, que com tanto brilho expoem, que remédio é que propoem ?...

james disse...

Anónimo Seg Dez 26, 09:30:00 PM


O remédio é criar emprego, apostando-se na Economia.

Para sua grande raiva é ser-se keynesiano e não contabilista de meia-tigela.

Anónimo disse...

Eu acrescentaria que é ser-se duplamente Keynesiano num pais com uma classe empreendedora mais ignorante que os colaboradores, eticamente mentecapta e sem um pingo de empreendedorismo propriamente dito.
Para falar a verdade essa mentalidade estava a mudar mas agora que se "convidam " os mais jovens e formados a fazer-se á estrada lá para fora, podemos tirar o cavalinho da chuva ...

Anónimo disse...

Para começar uma boa dose de relançamento do mercado interno, o que implica subir salários, baixar impostos ao produto caseiro, aumentar ( e muito) impostos sobre as importações e estimular o consumo nacional.
Obrigar os distribuidores chamados Belmiros, Gerónimos e iguais clones a valorizar e vender produto portugues, penalizando-os (com mais impostos) pelo que vendam de importado e baixando impostos pelo que vendam de nacional.
Premiar quem venda e estimule o consumo do produto nacional. Regular os preços que as cadeias de distribuição pagam aos produtores portugueses de forma a que compense a estes investir em mais produção portuguesa a ser consumida cá em vez de exportada.
Criar uma taxa especial ( e alta) sobre todos os artigos importados ( poderá ser temporária)...
E isto só em 5 minutos que o meu cerebro dedicou ao problema...
Não há falta de soluções, há sim uma agenda de imposições contra a classe que trabalha neste país a favor da classe financeira e dos detentores do capital.Fingir que não se vê o que está a contecer é compactuar e merecer toda a desgraça que por aí está a chegar.
Depois não digam que não foram avisados, uma segunda vez !

Anónimo disse...

Querer baixar o nivel de vida de quem trabalha e esquecer quem enriquece beneficiando desse mesmo trabalho ( cada vez mais barato) terá consequencias nefastas em termos de desigualdade e do próprio desenvolvimento do país. Ninguém que ganhe pouco e trabalhe muito se pode constituir como consumidor, e sem consumo não há crescimento.Os exploradores não percebem isso agora, mas vão perceber quando despedir e baixar salários deixar de ser suficiente para manter os lucros a que estão habituados...