quinta-feira, dezembro 29, 2011

Imagine-se se não fosse uma associação cristã…



O ex-dirigente do PSD António Pinto Leite, que é presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), diz que a legislação laboral deveria ser alterada para permitir às empresas baixarem salários.

10 comentários :

Anónimo disse...

Olha se a Associação a que preside, não fosse "Cristã"!!!

João Figueiredo

Anónimo disse...

Baixar ainda mais? E o trabalhador come o que? Fardo de palha? E vai trabalhar? A morrer de fome, vivendo na miséria e depois de ter conhecido uma vida um pouco melhor? Esta gente "cristã" não existe...

Anónimo disse...

se o tipo não fosse "cristão ".....

Anónimo disse...

É UM EMPRESÁRIO CRISTÃO,ESTÁ TUDO DITO.SÃO MUITO BONZINHOS ESTES CRISTÃOS!!!!!COM O BOLSO CHEIO!!!!!

Anónimo disse...

Este não tem a noção do humanismo. A abundância cega-o e as dificuldades dos outros são para si próprio um modo de vida, que não se confunde com qualquer ideal de religião. Para si a religião é um modo de chegar ao concretizar de sonhos descontextualizados com os direitos e deveres de cada um para com todos os outros.
Não foi este que exerceu um cargo num governo, indicado-nomeadopor alguêmque se dizia de esquerda?...

Anónimo disse...

Erros de casting todos os governos cometeram, agora um governo inteiro como erro de casting, só conheço o que lá há 6 meses.
É que não se aproveita um .

Anónimo disse...

Foda-se, puta que o pariu.

João das Regras disse...

Devem ser as "boas práticas" ensinadas nessas "prestigiadas" faculdades de economia que tempos por cá, daquelas dos rankings (da treta) do Financial Times, onde os critérios de entrada são untar as mãos a esse pasquim e abdicar por completo da língua portuguesa.
Bem, um director de um antro académico desses até se gabava que estava melhor colocado do que Cambridge; já eu pergunto-me porque é que a economia nacional, com tanta "business school" de qualidade, não ultrapassa a britânica.


Quanto ao Sr. Pinto Leite em particular: vive (bem) entachado numa sociedade de advogados de compadrio, a MLGTS, que tinha a agora ministra Assunção Cristas - outra cristãzinha impoluta - como coordenadora do "Angola Desk". Há alguns anos, lembro-me de o ver na televisão a defender, com ar paternalista q.b., a ideia de que os portugueses teriam de se habituar à presença de mais imigrantes no país. Porquê? Não disse, curiosamente.
Porém, juntando-se 1+1 (essas afirmações com esta notícia), agora percebe-se o porquê: para ter mão-de-obra barata, qualquer que seja a proveniência; tanto faz, se Bangladesh ou Beira Baixa. Baixos salários e direitos diminutos para todos, porque o lúmpen anda mal habituado e os "novos tempos" são assim.



Mistérios da vida.

João das Regras disse...

Adenda ao meu comentário: depois de procurar novidades sobre o sujeito - António Pinto Leite - pela Net, deparo-me com umas entrevistas que deu.
Confirma-se: é mesmo mais um imbecil e oportunista que dá uma no cravo e outra na ferradura.

Com efeito, defende a globalização como grande feito, mas deixa no ar aquilo que todos defendemos, menos os senhores Mestre e Relvas, et. al.: um Portugal com oportunidades para os seus jovens quadros qualificados, que mandar filhas para a Índia ninguém quer.
Deixo-vos com algumas pérolas desta criatura; é favor verificarem a coerência do seu conteúdo com o que disse Pinto Leite na notícia do Jornal de Negócios. Não se riam muito alto, que a festa é só amanhã, está bem?
Ei-las:


- Reza assim o título: “Amor ao próximo é um critério de gestão”;

- Desenvolvendo, eis um excerto da dita entrevista, do grande cristão António Pinto Leite:

"A proposta da ACEGE passa por adoptar o amor ao próximo como critério de gestão empresarial. Pode parecer místico ou ingénuo, mas é um critério de grande solidez operacional e pragmático porque significa tratar os outros como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos no lugar deles.

Concretamente, a que é corresponde em termos operacionais?
Relativamente aos colaboradores, usar o despedimento apenas como último recurso e pagar o salário mínimo mais elevado possível, de forma a retirar da pobreza todos os que integram a comunidade empresarial. Ainda relativamente aos trabalhadores, fazer o diagnóstico social interno para conhecer as situações familiares dos colaboradores mais carenciados."

Presumo que os filhos do Sr. Pinto Leite, quase todos de economia ou gestão (Católica e Nova), venham a pôr estes princípios em prática quando se virem bem entachadinhos. Cá espero para ver.

Aqui ficam dois links, salvo publicidade involuntária, para a entrevista do Sr. Pinto Leite e para verificarem os órgãos de gestão em geral e o "Conselho de Patrocinadores" da ACEGE:

http://www.ver.pt/conteudos/verArtigo.aspx?id=1314&a=Lideranca


http://www.acege.pt/conteudos/verArtigo.aspx?id=244&a=QuemSomos



Ámen.

Anónimo disse...

Pois!!!!Qem dizia que o povo para ser obediente tinha que ser FAMINTO.