sábado, dezembro 17, 2011

Professores de economia e empresários dão nota negativa ao OE-2012

O Expresso, em parceria com a Deloitte e o Instituto Superior de Economia e Gestão, fez uma análise ao Orçamento do Estado para 2012.

Para isso, foram convidados a dar opinião os seguintes empresários e professores de economia: António Afonso (ISEG e BCE), Carlos Marinheiro (Coimbra), João Ferreira do Amaral (ISEG), Jorge Santos (ISEG), José da Silva Costa (Porto), Linda Veiga (Minho), Manuela Arcanjo (ISEG), Miguel St. Aubyn (ISEG), Paulo Trigo Pereira (ISEG), Pedro Pita Barros (Nova), Ricardo Cabral (Madeira), Ricardo Reis (Columbia), Vítor Bento (SIBS), António Mota (Mota-Engil), Belmiro de Azevedo (Sonae), Dionisio Pestana (Pestana), Francisco Pinto Balsernão (Impresa), João Martins Serrenho (CIN), João Nuno Macedo Silva (RAR), João Paulo Carvalho (Quidgest), Paulo Pereira da Silva (Renova) e Salvador Guedes (Sogrape).

A conclusão não poderia se mais arrasadora para o Governo (e para Vítor Gaspar, em especial). As principais críticas dos vários empresários que participaram na análise ao Orçamento “vão para a falta de medidas orientadas para o crescimento económico e criação de emprego e também a falta de atenção do Governo às necessidades e preocupações do tecido empresarial.”

Entre os professores da área económica, a conclusão é também negativa. Tendo em conta “a falta de uma análise de sensibilidade das receitas e despesas face aos diferentes cenários macroeconómicos”, pois “o Orçamento tem uma previsão de queda do PIB de 2,8% que, nesta altura, parece já otimista perante projeções entretanto divulgadas”, o mundo académico entende que “um dos principais riscos é que o agravar, mais do que esperado, da crise económica face ao cenário do Governo obrigue à tomada de novas medidas de austeridade e/ou ao recurso a novas receitas extraordinárias.”

6 comentários :

Manuel CD Figueiredo disse...

Creio que o senhor Presidente da República terá fortes razões para convidar para uma reunião em Belém estes economistas e empresários (está à vontade com essas pessoas) e o senhor Primeiro-Ministro, que há-de forçosamente ouvir e entender (disto não estou certo).
Atento, portanto, ao Facebook...

the revolution of not-yet disse...

SÓ FALTA alguém da da Covilhã e um de Évora para haver con senso regional

the revolution of not-yet disse...

é péssimo o ideal seria ir para bancarrota já amanhã...se não pagarmos paciência 179 mil milhões a mais ou a menos ...os americanos perdem isso em qualquer guerra onde entra

o ideal é entrarmos em guerra com os chineses e perdermos para eles virem ocupar-nos

Teófilo M. disse...

Então não eram estes mesmos senhores que diziam que a política anterior estava errada e que a que se lhe seguiria traria bons ventos e prosperidade?!
Estou mesmo muito confuso.

Portas e Travessas.sa disse...

Este Blog, é de visita diária...me impõe a conciência pelo bom trabalho na feitura deste.

Um bom Natal, tanto quanto possível.

A parte, Sua Excelência, acompanhado da D. "Gretudes", que botou faladura... foi coisa nunca visto em nenhum País do mundo.

Será do Alzeimer e já não consegue desempenhar o lugar?

Anónimo disse...

Entre ir á bancarrota já amanhã e daqui a dois anos ( que é o que vai acontecer se estas politicas não forem invertidas) prefiro já!Começamos a trabalhar a sério sem estes estarolas e mais cedo.Enquanto lá estiverem estes empecilhos será sempre a descer , num poço do qual não se conhece o fundo.