quarta-feira, janeiro 25, 2012

Isto é uma brincadeira de crianças comparado com a inventona de Belém

Editorial do Público, A má explicação do Presidente [hoje no Público]:
    ‘Cavaco Silva quebrou o silêncio, na segunda-feira, quanto às declarações que fez na semana passada sobre a sua pensão. Mas não se livrou de uma manifestação hoje, à porta do Palácio de Belém, nem da indignação que não pára de crescer na Internet. Mais grave, não se livrou de ser o tema das conversas de rua e de café um pouco por todo o país. O que pode o Presidente fazer para restaurar a credibilidade ferida, num momento? É preciso, em primeiro lugar, pôr a questão dentro dos seus limites. É um absurdo exigir a demissão do Presidente por causa de uma frase embaraçosa. É em tempos de crise que é importante defender as instituições. Um Presidente não pode ser reduzido a uma declaração, por mais infeliz que esta tenha sido. Posto isto, o único culpado de toda esta situação é o próprio Cavaco Silva, que na sua tentativa insane de se aproximar do povo quebrou um tabu. A explicação que deu na segunda-feira, na qual disse que não estava a referir-se ao seu caso pessoal, é, no mínimo, incompreensível. E insuficiente. Cavaco tem a obrigação de restaurar a sua credibilidade e a da própria Presidência e terá de o fazer de uma forma mais clara, através de uma palavra ou de um gesto, como a renúncia aos subsídios que poderá ou não vir a receber do Banco de Portugal. O país precisa do Presidente e o Presidente precisa de compreender que errou. Os cidadãos estão hipersensíveis às palavras dos políticos e a explicação para isso é fácil de compreender. Perante uma crise que obrigou as pessoas a sacrifícios sem precedente, uma palavra fora do sítio basta para incendiar o país. Os políticos têm a obrigação de respeitar esse sentimento, sob pena de serem submersos por um populismo letal para a democracia.’

5 comentários :

Pandil disse...

A pequena parte de país que também sou não precisa de presidente. Pelo menos deste ou equivalente.

Anónimo disse...

Não deixa de ter piada que um jornal que tem contribuido para o populismo venha agora falar dos seus perigos para a democracia.

Anónimo disse...

Alimentaram o tigre, agora não o conseguem controlar. Vamos ainda ver o nosso enxovalhado presilhas como o Comandante Schettino, a fugir do "barco" atropelando toda a gente? Ou serão o Passos e o Gasparzinho a pagar as favas? Pânico à vista nas hostes da Situação...


Cão Raivoso (que sabe onde ferra).

Anónimo disse...

Lá está:
Pimenta no cu dos outros é refresco para mim....

arebelo disse...

Em data recente,foi o caso das secretas,a dança das lojas maçónicas e não faltando o eternamente lembrado Sócrates com as hostes "Balsemânicas"no chafurdo de pseudo intimidades que nem ao lixa das Caras e congéneres interessou.A cereja vem com um fraseado taralhouco do Presidente que com ou sem peditórios e abaixo assinados,dará em nada,até porque descrédito há que chegue e sobre.Salvo melhor opinião tudo isto não passa de uma monumental campanha de contra-informação montada pelo ministro da propaganda para encobrir o descalabro e a desorientação governativa com o país em ritmo acelerado para a catástrofe.