segunda-feira, março 12, 2012

Viagens na Minha Terra

    Pedro Lains, Cães que não mordem:

      ‘(…) Com sorte, vamos ser salvos do "modelo" pelos lá de fora. O pior é que, como estas coisas não fazem barulho e não vêm nas notícias-24h e, por isso, a malta não se apercebe muito bem delas, os bandidos ainda vão ficar com o louro. (…)’

    Porfírio Silva, Crato não pode continuar a ser Ministro da Educação de um país civilizado:

      ‘O Ministro Crato é publicamente acusado de mentir. A acusação é baseada em factos: invocou um relatório para suportar afirmações suas quando o relatório não continha matéria para tal. Das duas uma: ou Crato mentiu mesmo, quer dizer, afirmou o que sabia não ser verdade; ou Crato não sabe ler, e/ou está assessorado por gente que não sabe ler. Em qualquer dos casos, Crato não pode continuar a ser Ministro da Educação de um país civilizado.’

    • Valupi, Faz hoje 1 ano que:

      ‘Faz hoje também um ano que Passos foi a S. Bento pela calada da noite falar com Sócrates a respeito do PEC IV. Saiu de lá com a decisão de viabilizar as medidas na defesa do interesse nacional, mas foi obrigado a mudar de opinião logo de seguida com a ameaça de ser a sua cabeça a rolar. O cocktail de “política de verdade” com “transparência com sabor a laranja” meteu Relvas a espalhar que Sócrates tinha apenas feito um lacónico telefonema para Passos e que nada tinha sido apresentado ao PSD e muito menos discutido previamente ao anúncio das medidas que se iam levar a Bruxelas para recolher aprovação europeia. Só em meados de Abril, depois do Governo ter caído e a maior operação de engano do eleitorado em Portugal estar em curso, é que Passos admitiu que o encontro aconteceu. De Sócrates, nunca se ouviu uma palavra sobre o episódio até hoje.’

    Vital Moreira, Caso perdido:

      ‘(…) Primeiro, o incumprimento de um dever de informação não equivale necessariamente a uma deslealdade institucional, que pressupõe má fé e vontade de desconsiderar o Presidente; como em tudo, é preciso proporcionalidade nas acusações. Segundo, Cavaco Silva não tem o direito de passados tantos meses vir qualificar como deslealdade agravada o que na altura própria nem sequer assinalou como falta institucional, muito menos como agravo qualificado. Terceiro, se Cavaco Silva considera tão grave a conduta de Sócrates, em termos de lhe atribuir dimensão histórica, não se compreende que na altura própria não tenha exigido uma explicação pública ao primeiro-ministro, para não falar na possibilidade de o demitir por delito de lesa-majestade. Por último, Cavaco Silva continua por explicar por que é que considera legítimos todos os agravos públicos com que ele próprio "mimoseou" Sócrates, numa atitude de "deslealdade institucional continuada" (para não falar na frequente ingerência na esfera governativa em deleiberado desafio ao Governo) e acha intolerável e emrecedora de pelourinho a única falta que aponta ao antigo primeiro-ministro. "Est modus in rebus", diziam os antigos. (…)’

    • António P., O "escritor" Cavaco Silva
    • A.R., Cadeias
    • Bruno Faria Lopes, A política do eu
    • Carlos Barbosa de Oliveira, A Mulher de César
    • Estrela Serrano, Há “vultos” atrás de Sócrates
    • João Galamba, Está de parabéns a Parque Escolar
    • José Ferreira Marques, Quebra-cabeças
    • José Simões, ¿Por qué no te callas? e Marcelices
    • Manuel Cintra, Em defesa da Escola Pública.
    • Paulo Pedroso, Para saber em 5 minutos porque a austeridade não é a solução (vídeo de Mark Blyth,em inglês).
    • Pedro Lains, Baralhos financeiros
    • Sérgio Lavos, Um país a saque, parte xxx
    • Tiago Barbosa Ribeiro, Desemprego jovem: um Governo sem estratégia
    • Vital Moreira, Sindicalismo venturoso

2 comentários :

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=sR5m-u0nYX4

Rosa disse...

Eu não percebo como é que estes senhores não têm um pouco de vergonha na cara: mentem descarada e tão naturalmente como se estivessem a dizer a verdade mais pura...
E o pior é que ainda conseguem convencer alguns...esta do Parque Escolar é perfeitamente nojenta...o João Galamba é muito claro a explicar as coisas...e, afinal, parece que bastava ler o relatório.