Eugénio Rosa, economista da CGTP, elabora o que julgo ser o primeiro trabalho de análise das medidas anunciadas na sexta-feira pelo alegado primeiro-ministro. Deste trabalho foi retirado o quadro que acima se reproduz.
Passos Coelho tentou passar a mensagem de que a diminuição das contribuições patronais para a segurança social (de 23,75% para 18%) iria estimular o aumento da competitividade e a criação de emprego. Como Eugénio Rosa destaca, esta conversa demagógica não tem qualquer sustentabilidade do ponto de vista técnico, pois este bodo às entidades patronais implicaria apenas a “redução dos custos das empresas entre 1,5% e 2,46%”, mas teria um grande impacto no poder de compra dos portugueses, razão pela qual várias associações patronais se mostraram apreensivas com as medidas enunciadas por Passos Coelho.
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