Augusto Santos Silva no Facebook:
- '1. Às vezes dão-me umas angústias totalmente absurdas. A de hoje tem a ver com o nosso ambientalismo.
2. De facto, que é feito dos ecologistas e das suas associações, que nunca mais ouvi falar deles? Dantes tão pressurosos em denunciar poluições, lixos, desrespeitos pela natureza, violações das Diretivas, atrasos nos PROTs, violações da REN, da RAN e já não sei que mais - e agora tão calados, tão mortiços, tão invisíveis?
3. Terão hibernado? Então, porque não acordam, agora que se já sente um cheirinho de primavera?
4. Adorarão a ministra do Ambiente, subscreverão a sua política? Então, porque se acanham de dizê-lo?
5. Ou pertencerão à longa lista daqueles que só verdadeiramente se excitam quando é a esquerda que está no governo?'
6 comentários :
E que saudades que eu tenho também das ameaças dos camionistas ... dos taxistas ... dos agricultores com os tratores ... das grandes manifestações de professores ... etc, etc, etc...
Eram mais de 300 mil... imparáveis.... devem ter emigrado todos.
O próprio Presidente da República, onde anda que ninguém o vê nem ouve?
É dificil ter os reaccioniários do ambiente a manifestarem-se contra obras quando o estado deixou de realizar qualquer investimento em obras públicas. Até os projectos que se encontravam em andamento, como o tunel do Marão e o plano nacional de barragens, foram metidos na gaveta.
Mesmo assim, há aqui alguma dose de desconhecimento. Os reaccionários do ambiente, como os tipos da Quercus, continuam com as suas críticas descabidas. Por exemplo, ainda há uns tempos essa gente veio para os jornais exigir que as obras da barragem do Tua passassem de construção para destruição, para reverter toda a construção que foi completada até agora.
Já agora, há um pormenor muito estranho na exigência da Quercus. A par de exigir o cancelamento da construçaõ da barragem do Tua, exige também que a linha do Tua seja reconstruida e volte à exploração da CP. A dúvida que fica é como é que essa gente se põe a defender uma obras extensas de construção em zonas supostamente protegidas (nova linha do Tua), em oposição a obras extensas de construção em zonas supostamente protegidas (barragem do Tua).
n queira comparar o impacto ambiental de uma barragem com uma linha de comboio.
Realmente não deixa também de ser estranho o desaparecimento da "juventude à rasca", da indignação de Belém e seus apelos às suas manifs., do João Duque que tão alegremente ansiava pela vinda do FMI, do Carrapatoso promotor do "Compromisso Portugal" e outros estranhos desaparecimentos de gente tão activa há apenas dois anos.
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