- ‘(…) chamado ao Parlamento pela oposição, Álvaro Santos Pereira foi confrontado sobre a idoneidade do ex-administrador do BPN para exercer, agora, um cargo governativo. O ministro defendeu-o em toda a linha e foi mais longe, anunciando que o secretário de Estado enviou duas cartas ao Banco de Portugal (BdP) a alertar para irregularidades no BPN. Uma de 15 de Maio de 2008 e outra de 2 de Junho do mesmo ano, missivas que tinham sido minutos antes divulgadas no 'site' do Expresso. E é este ponto que está a incomodar ainda mais o CDS (depois de Paulo Portas se ter demarcado da nomeação). Fontes centristas lembram ao Económico não só que as cartas foram enviados com atraso e em resposta a questões do BdP, como apenas diziam respeito ao Banco Insular, omitindo outras irregularidades. Segundo a acta da audição de Franquelim Alves na Comissão de Inquérito à nacionalização do BPN, a 24 de Março de 2009, o próprio admitiu que a 10 de Abril de 2008 houve "uma reunião do conselho de administração preparatória de uma reunião do conselho superior", em que, na realidade, é apresentado um documento que elenca um conjunto de situações irregulares". Na altura, Nuno Melo, o deputado do CDS na comissão, quis saber se a administração havia informado imediatamente o BdP das irregularidades. O agora secretário de Estado disse: "A meu ver, seria muito irresponsável que se tomasse a iniciativa de entregar essa informação [sobre irregularidades], instantaneamente, ao Banco de Portugal sem uma validação prévia do seu conteúdo" (…).
No entanto, fonte do CDS argumenta ao Económico que, perante esta confissão de Franquelim Alves, o ministro não pode vir agora dizer que foi o secretário de Estado que "ajudou a desmascarar" o caso BPN. Até porque, lembra a mesma fonte, o governante estava no BPN desde Janeiro de 2008, admite ter conhecimento em Abril e apenas subscreveu as cartas um e dois meses depois.’
- Hoje no Diário Económico
1 comentário :
O Álvaro dos Transportes e das Economias é um perfeito jogral! Só que nunca teve gracinha nenhuma.
E quantas mais horas teremos que aturar este indigente mental sentado à mesa do Concelho de Ministros de Portugal?
Fora com esta mula manhosa!
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