domingo, julho 07, 2013

“Dois anos de governo: história e futuro de uma má ideia” [4]

Extracto de ensaio de Pedro Lains [hoje no Público]:
    ‘A chave da mudança está provavelmente na identificação dos ganhadores da estratégia destes dois últimos anos. Se não forem claramente definidos, corre-se o risco de não serem detectadas mudanças estratégicas de interesses que muito facilmente se adaptam às circunstâncias de modo a que tudo fique na mesma. Sejamos claros, os interesses, que, afinal, existem, não têm cor partidária e podem impedir a mudança.

    Paira no ar a ideia que tudo foi feito porque nada mais podia ser feito. Mas os derradeiros acontecimentos destes dois anos de governação, isto é, as últimas manobras levadas a cabo pelo Presidente da República, com o apoio explícito do presidente da Comissão Europeia, mostram até que ponto a política tem autonomia para além dos supostos ditames dos "mercados". Não só se criou uma crise política, como foi resolvida seguindo objectivos partidários, legítimos, é claro, e se mostrou que afinal havia alternativa, de tal forma que a nova versão do Governo a irá em parte absorver.’

7 comentários :

Anónimo disse...



Vai ali uma coisa esperta e galharda nos Jerónimos...

Assistam que vale a pena.

Anónimo disse...

A Laura, do Pedro, pelos vistos, não é de missas...

Anónimo disse...


É do protocolo (v.g. António Costa na Sé de Lisboa há dias atrás).

Mas o nosso estado laico parece o do
Egipto...


De facto, hoje, a Irmandade Lusitana está toda reunida nos Jerónimos (Martins).

Anónimo disse...


Que pena!Falta António Guterres e Angelina Jolie neste evento da Irmandade Lusitana.

Anónimo disse...

A missa do abano.

templario disse...

Sobre o que se passa nos Jerónimos....

Do ritual exala um cheiro a carne humana queimada, e transporta-nos para muitos séculos anteriores, com dezenas de milhares de crianças vítimas de clérigos pedófilos, que a história não registou nem condenou. Pairam no ar gritos de dor indescritível e imaginamos todas aquelas vítimas indefesas( ainda por cima vi ontem na TV o filme "Os Fantasmas de Goya"). Atribui-se à Igreja a responsabilidade de grande parte do nosso atraso.

Muitos dos que estão lá presentes, não renegariam participar no protocolo dos autos-de-fé do fero monstro - para garantirem a pança cheia.

Os bandos que estão agora no poder, e muitos dos que estão nos Jerónimos, usaram de métodos da Inquisição para derrubar José Sócrates e usam-nos agora para confiscar bens aos trabalhadores e reformados portugueses.

Pelo caminho a que estão a conduzir o nosso País, não tarda que queiram obrigar as crianças e os adultos a aprender o catecismo e a ensinar que todos estes sacrifícios serão compensados no além.

A cultura inquisitorial está arreigada em grande parte das nossas elites (da....)
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Li e reli com a máxima atenção os textos de Pedro Lains. Mais para aprender, que não sou bom em economia.

templario disse...

Sobre o que se passa nos Jerónimos....

Do ritual exala um cheiro a carne humana queimada, e transporta-nos para muitos séculos anteriores, com dezenas de milhares de crianças vítimas de clérigos pedófilos, que a história não registou nem condenou. Pairam no ar gritos de dor indescritível e imaginamos todas aquelas vítimas indefesas( ainda por cima vi ontem na TV o filme "Os Fantasmas de Goya"). Atribui-se à Igreja a responsabilidade de grande parte do nosso atraso.

Muitos dos que estão lá presentes, não renegariam participar no protocolo dos autos-de-fé do fero monstro - para garantirem a pança cheia.

Os bandos que estão agora no poder, e muitos dos que estão nos Jerónimos, usaram de métodos da Inquisição para derrubar José Sócrates e usam-nos agora para confiscar bens aos trabalhadores e reformados portugueses.

Pelo caminho a que estão a conduzir o nosso País, não tarda que queiram obrigar as crianças e os adultos a aprender o catecismo e a ensinar que todos estes sacrifícios serão compensados no além.

A cultura inquisitorial está arreigada em grande parte das nossas elites (da....)
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Li e reli com a máxima atenção os textos de Pedro Lains. Mais para aprender, que não sou bom em economia.