A propósito
desta notícia,
Adalberto Campos Fernandes chama a atenção para a novinlíngua do ministro da Saúde:
«Extraordinária fórmula para um novo e criativo tipo de racionamento em cuidados de saúde: ..."reforçar a racionalidade, equidade e excepcionalidade do recurso a estas medicações"... O "racionamento" no centro do sistema. O doente oncológico que circule pelo país uma vez que parece que o Ministério é incapaz de aplicar normas e critérios científicas no conjunto do território. Corajosa e esclarecida a reação do Bastonário da Ordem dos Médicos. O que mais surpreende é continuarem a tentar fazer crer que este tipo de medidas garante a sustentabilidade, o acesso e a qualidade do SNS.»
1 comentário :
Era bom que a imprensa fosse investigar quantos médicos e enfermeiros do IPO andam em consultas de psicologia por causa de terem que escolher que utentes devem ter tratamento e que utentes devem ser atirados à sorte, sem tratamentos. É que com tantos cortes não há dinheiro para tratar todos. Eis o sucesso da austeridade, ou a beleza do ajustamento...
Já agora, como é que isto não foi tornado público? Ninguém denuncia isto ao país, para os poucos que ainda acreditam nesta gentalha pensem duas vezes?
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