quarta-feira, janeiro 15, 2014

O que (não) dizem os mercados

Grécia (via SIER)
Portugal (via SIER)

As taxas de juro a dez anos da dívida grega deslizaram dos 45% para os 7%, enquanto as taxas da dívida portuguesa desceram dos 18% para os 5%. Ou seja, os juros da Grécia caem 85% e os de Portugal 72%. Conclusão: o ajustamento português, ao contrário do grego, é um sucesso. É o que (não) dizem os mercados.

12 comentários :

james disse...



A sonsa da Ana Lourenço e a tendenciosa da Judite de Sousa que chamem a Helena Garrido, o Gomes Ferreira, o António Costa, o Camilo Loureço e os demais ursos da Economia e que lhes espetem estes gráficos nos respectivos focinhos, confrontando-os!

Anónimo disse...

Que raio de raciocínio! comparação de taxas de variação sobre taxas de juro... ainda por cima sobre realidades em patamares completamente diferentes ... Já agora porque não colocar a variação de taxa máxima dos últimos 3 anos de divida Italiana comparada ao dia de hoje? (redução de 47%)... todo o raciocínio soa a desonestidade intelectual...

Unknown disse...

Anónimo, este raciocínio é para pararem as falácias que o problema de Portugal foi um problema de finanças públicas criado pelo próprio. E visto que desde a crise (2008) as dívidas cresceram em todos os países, e que as taxas de juro começaram a cair a pique devido ao "efeito Draghi", não há sentido para estas políticas de austeridade.

Anónimo disse...

Anónimo qua Jan 15, 06:57:00 da tarde:

Por acaso faz parte do grupo dos ursos da Economia e é o que tem o focinho maior?

Anónimo disse...

Olha que giro, uma arrastadeira a falar de desonestidade intelectual...

Baltazar Garção disse...



O raciocínio está correctíssimo, a forma como está explicitado é que não foi, matemáticamente, a mais adequada.

Em bom rigor, o que deve ser dito é que os juros da dívida grega caíram 38 (trinta e oito!) pontos percentuais, face aos modestos 13 (treze) pontos percentuais que os da dívida portuguesa retrocederam, no mesmo intervalo de tempo.

E dito assim, já é mais "intelectualmente honesto"? Pelo menos, mais expressivo é.

E agora, o teu comentário precipitado e ignorante em que fica?

Orgasmo Carlos disse...



Ainda para a "arrastadeira" das 06:57:00 da tarde de ontem: uma redução de 38 pp é práticamente O TRIPLO de uma de apenas 13 pp, certo?


"Desonestidade intelectual" é um "cheiro" que, pelos vistos, engana muito...

Estamos muito longe da Grécia, ai estamos, estamos, disse...



Claro, O. Carlos. E se é quase três vezes maior em percentagem, podemos dizer que a redução relativa das taxas de juro da dívida grega representa trezentos por cento da redução relativa das taxas de juro da dívida portuguesa.

Um verdadeiro SUCESSO!

Anónimo disse...

Anónimo qua Jan 15, 06:57:00 da tarde de novo em linha...
Epa, estou a ver que existe por estes lados um grande numero de desocupados profissionais... peço desculpa aos presentes por não ter acompanhado em direto o chorrilho de insultos, apenas por expressar uma opinião divergente da vossa... resquícios dos tempos dos partidos de pensamento único.
obviamente que a queda das taxas de juro na Grecia teria que ser maior que a nossa nem que seja pelo simples fato de a subida também o ter sido. São enquadramentos distintos. Por isso é que chamei à discussão também as taxas de juro de Itália, como podia ter evocado as de Espanha, que tiveram no mesmo período uma redução inferior à nossa face aos máximos de 3 anos, porque a subida de juros também não foi tão expressiva.
Continuo a achar que não é correto comparar uma descida de 38 pontos na Grécia, com uma descida de 13 pontos em Portugal. Ou queríamos que Portugal tivesse descido 38 pontos nas taxas de juro...? (estaríamos em taxa negativa...)
No entanto, não posso ainda deixar de concordar com o "Unknownqua Jan 15, 07:22:00 da tarde" que de fato o problema de finanças publicas não foi exclusivamente um problema Português.
Saudações democráticas
(espero ter dado mais material para se entreterem nos próximos dias, vocês são bons, pá!)

Anónimo disse...


Quase 60% da electricidade consumida em 2013 foi de origem renovável

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/quase-60-da-electricidade-consumida-em-2013-foi-renovavel-1619592#/0

Anónimo disse...

O que o anónimo das 06:46 já devia ter percebido ( toda a gente que segue este blog já percebeu há muito tempo ) é que a subida ou descida das taxas de juro dos paises intervencionados ( ou simplesmente "amparados" , com a mão por baixo do BCE)é completamente independente do cumprimento ou não das metas acordadas nos memorandos, e deve-se única e exclusivamente á percepção de estabilidade do mercado europeu e suas perspectivas de crescimento, bem como à vontade, não expressa mas subentendida, da UE de não deixar cair nenhum dos paises intervencionados, custe o que custar de dinheiro que lá tenham de meter.
No dia em que o BCE nos tirar o tapete das idas ao mercado assistidas ( e vai faze-lo mais cedo ou mais tarde, quando contabilizar os riscos da nossa expulsão da UE contra os riscos de lá continuarmos)aí sim, os juros disparam e seremos nós a sair pelo nosso pé. O mal já está feito, em menos de 3 anos arruinou-se um país inteiro com a conivencia de meia dúzia de Migueis Vasconcelos.E esta destruição não é novidade. Já foi feita, na america do sul e na ásia.O método é sempre o mesmo : arruinar o pouco que o país alvo conseguiu em matéria de melhorias sociais, vender património ao desbarato, pilhar os recursos naturais, mover-se para o próximo alvo deixando o anterior arrasado.
É assim que trabalha a ganancia a nivel mundial.

Reorgasmo Carlos disse...



O anónimo "de novo em linha" não perceb, porque não quer perceber...

Alô? A linha caíu? Ou já está outra vez "ocupado" (é que, pela dimensão - pelo menos quantitativa... - do seu comentário, chamar assim "desocupados profissionais" a quem escreve três linhas a correr é de homem - ou de puto inconsciente...)?