• Francisco Madelino, O salário mínimo: reviravolta ou insensatez?:
- «É sob este contexto que se lembra aqui a afirmação, de 6 de Março de 2013, feita pelo sr. primeiro-ministro, na Assembleia da República, de que seria insensato aumentar o salário mínimo, face às propostas das oposições. Ao longo destes três anos, o salário mínimo desvalorizou-se 5,3%. A contratação coletiva foi desmantelada, sendo as portarias de extensão bloqueadas, diminuindo 90% em apenas dois anos. Os acordos coletivos foram limitados, na sua aplicação, a trabalhadores e empresas não filiadas nas confederações e associação acordantes. Assim, o INE, no último inquérito sobre rendimentos, informaria que o limiar de pobreza estava em 409€ (416 em 2009), próximo do salário mínimo, logo 10,9% dos portugueses empregados (cerca de 500 mil), trabalham, mas, porém, pobres.»
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