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quinta-feira, abril 03, 2014
«Et François Hollande espère peut-être faire renaître l’espoir
qu’il avait suscité en Europe du Sud»
qu’il avait suscité en Europe du Sud»
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6 comentários :
Trop tard?...
On ne sait plus...il faut attendre...
En attendant, un âne est mort...
Reparem como o estupor (Sócrates dixit com conhecimento de causa)do Schauble avisa a França das suas obrigações, isto é, lembra a Hollande os seus compromissos com a política europeia ditada pela Merkel e o seu estupor das finanças.
Há dias uma notícia dizia que este estupor comparava a ocupação da Crimeia por Putin com a ocupação de certas regiões polacas por Hitler em 1939. O estupor não condena a ocupação do seu compatriota ou Putin mas sim o método usado: para ele deve usar-se a "democracia dos mercados" à la mode da Alemanha para esta dar ordens de comportamento económico-financeiro aos países sem os ocupar com tropa e se for preciso campos de concentração que sejam os lacaios "paus-mandados" locais a fazê-lo aos seus próprios concidadãos, que o Schauble apenas quer ser obedecido.
Os "mercados" são as divisões panzer do estupor coxo mas tão alemão como o do bigodinho de marca.
De mon point de vue, este novo governo francês vai implementar políticas de esquerda, de uma esquerda moderna como a que orientou J. Sócrates em Portugal. As reações da direita em Portugal e na Europa, bem como da velha esquerda francesa, dão sinais de inquietação. E isso é um bom sinal. Pelo que tenho lido e ouvido, auguro uma mudança positiva na política francesa e, consequentemente, na Europa, de que Portugal beneficiará. Manuel Valls é um primeiro ministro a seguir com muita atenção. Para já, a direitona francesa não está a gostar nada. Entretanto, Ségolène Royal aposta nas energias renováveis (onde é que eu já ouvi e vi isto?) Será que José Sócrates foi, na Europa, inspirador de uma política de esquerda moderna?
Duvido que Manuel Valls esteja a enganar os franceses com estas palavras: « Toute l’action du gouvernement doit être tournée vers ces hommes, ces femmes qui souffrent, qui ont peur du chômage ».
L'espoir?! Ia perguntar ao CC se o título do post fazia parte de algum script de stand-up comedy da desgraçada esquerda francesa. Mas descansei, logo a seguir, porque nada na frase nos permite concluir que ela pertencerá ao discurso do Hollande. Talvez estivesse escrito no discurso da investidura, em 2012, que ainda apanhou desprevenida a esquerda democrática do Sul da Europa, os intelectuais que escrevem no Libé e uma maioria conjuntural dos eleitores franceses (saturados do Sarko e muito, em ambos os casos), porque agora, em 2014, terá sido um *momento* irónico dos jornalistas do Le Monde, dado como se vê a interpretações. Sans espoir, portanto.
Nota ainda em tempo: o que eu tenho acompanhado do Manuel Valls enquanto ministro do Interior do governo do François Hollande é o pior, confesso. São sinais? Sim, quase-negros.
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