sexta-feira, maio 16, 2014

Uma introdução a O Capital no Século XXI de Thomas Piketty

«Caminhamos a passos largos para níveis de desigualdade
muito semelhantes aos da Belle Époque»

Depois de tudo o que se escreveu sobre O Capital no Século XXI de Thomas Piketty, se ainda fosse preciso dizer algo para convocar as pessoas a ler o livro mais vendido da Amazon — «o livro da década» para Paul Krugman —, a recensão de João Constâncio na edição de hoje do Público obriga a procurá-lo de imediato. Antes, porém, é obrigatório ler a papinha toda feita por João Constâncio.

ADENDA — Outra recensão: Dani Rodrik, Piketty And The Zeitgeist.

11 comentários :

Luís Lavoura disse...

Parece que o livro de Piketty tem 700 páginas. Não deve ser leitura fácil. E é um livro de investigação económica a sério, não uma revista para amadores.

Anónimo disse...

Se os amadores estiverem realmente interessados e forem minimamente inteligentes não vejo porque não poderão ler e compreender.
Claro que há muita gente a quem não interessa que seja lido. Pode dar ideias parvas de justiça social e equidade às pessoas, não é ó Lavoura?....

Unknown disse...

Li o livro de Piketty ainda na edição em francês. Recomendo, mesmo para "amadores". É uma extraordinária história das desigualdades tão bem ilustrada pelo simples, mas extraordinário, r>g.

Fernando Romano disse...

"O seu livro não propõe um sistema alternativo ao capitalismo, nem prevê que venha a existir um tal sistema alternativo", lê-se no artigo. Será então o capitalismo o fim da história? Teremos assim de sofrer com paciência e expetativa a sua sofreguidão insaciável pelo lucro, nomeadamente, sermos complacentes com os seus lacaios, como os que governam hoje Portugal, e manter a esperança viva de que "g" passe a ser maiorzito que "r". Não o creio. Nesta questão estou por Marx, o capitalismo não é o fim da história e acabará por gerar os elementos que lhe porão fim, para acabar com a exploração do homem pelo homem - por uma terra sem amos. É por isso que sou Socialista.

Mas o artigo despertou em mim grande interesse em ler o livro.

Miguel Abrantes disse...

Caro Fernando Romano:

Pode indicar-me o seu mail?

Rosa disse...




Bela ilustração...Lautrec?

Miguel Abrantes disse...

Sim, cara Rosa.

Anónimo disse...

O sistema alternativo surgirá, porque da destruição surge sempre algo de novo. A questão é saber se a humanidade chega inteira ao destino ( o fim da exploração do homem pelo homem) ou se só aprenderá finalmente depois dessa destruição , que, nos tempos de potencial destrutivo que vivemos, será global e provavelmente levará consigo 90 % da população mundial.
Ás vezes penso que é para ficar nesses 10% que os multimilionários continuam gananciosamente a amassar e a sentar-se em cima de montanhas de dinheiro...

Rosa disse...



Até dia 25...vou sair uma semanita...visita a familiares. Mas volto a tempo de votar...

Miguel Abrantes disse...

Boas férias, Rosa.

Há sempre quem prefira ler o Rogoff disse...



"Parece que tem 700 páginas, não deve ser de leitura fácil", pelo menos para os lavoiras cá do burgo, coitaditos...