sábado, setembro 20, 2014

Perguntar não ofende


António José Seguro foi hoje entrevistado pelo Correio da Manha. O tablóide quer provas da sua consistência no combate à corrupção. O ainda secretário-geral do PS não hesita em revelar uma faceta desconhecida do seu recheado curriculum: «Preocupei-me quando trabalhei com António Guterres no Governo, trabalhei muito para que não houvesse promiscuidade. Na altura, o que me impressionava era a derrapagem nas obras públicas.»

Independentemente da circunstância de Seguro confundir a figura de «trabalhos a mais» (prevista na lei sob certas condições) com corrupção, que dirá desta declaração o ex-ministro Jorge Coelho, que no segundo governo de António Guterres tutelou o sector das obras públicas até à queda da ponte de Entre-os-Rios?

6 comentários :

arebelo disse...

O "apoio"do pasquim ao inSeguro é mais uma confirmação do empenho dos direitolas nesta candidatura esperançados na continuação das "abstenções violentas"da pseudo oposição em três anos de muitas vergonhas parlamentares.

Anónimo disse...

Se o rapaz perder as eleições, como já disse antes , há fortes hipóteses de aderir ao partido do Marinho Pinto... Não vai falhar!
Depois de concluída a legislatura, claro.

Amílcar Rosário disse...

Vai fazer os recados ao Marinho Pinto

Morgado De Basto disse...


António José Seguro,não só se revelou e revela todos os dias da sua existência um miserável Secretário Geral do Partido Socialista,como faz questão de em todos os segundos da sua pobre vida nos dizer que como homem é de uma pequenez que envergonha a Natureza Humana.

Se para azar do PS e do País,no dia 28 fossemos confrontados com a vitória deste sujeitinho estou absolutamente convencido que o fim do PS é uma probabilidade bem real.

É completamente confrangedor que alguém como este tipo tenha chegado onde chegou na Estrutura de um Partido com a Historia e Responsabilidade do Partido Socialista.E,neste facto,António Costa,a quem darei o meu voto de Simpatizante nas Primárias,também tem responsabilidades.

Rukka disse...

Senhor Miguel Abrantes: será que me podia explicar o que é que quer dizer a frase: "escolher o nosso deputado para o podermos contactar durante o seu mandato". Significa que cada deputado eleito vai ter que responder aos contactos de quem o elegeu tipo, 1 para 100000? ou algo do género? E se for assim não era melhor então haver mais deputados em vez de menos? Obrigado

Anónimo disse...

Ora, muito bem Coelho, que Costa foi resgatar lá à vida de interesses privados que levava e que, como se imagina, não esquecerá.