1. O Governo fez constar que iria fazer voz grossa no Conselho Europeu. Estava em causa o pacote Clima Energia da União Europeia 2030, havendo uma forte resistência da França à proposta portuguesa de que fossem contempladas metas vinculativas para a interligação das redes eléctricas da Península Ibérica com o resto da Europa.
Passos Coelho chegou ao Conselho Europeu a ameaçar que vetaria as conclusões, em matéria de política climática e energética, se as reivindicações de Portugal não fossem aceites. O alegado primeiro-ministro perdeu em toda a linha, como Tiago Antunes explica aqui.
2. Acontece que o brilharete que o alegado primeiro-ministro desperdiçou assenta nas energias renováveis, lançadas pelos governos de José Sócrates. Dê-se a palavra a Passos Coelho: «Depois das reformas estruturais que fizemos em Portugal e dos esforços para reduzir os gases com efeitos de estufa, o aumento das energias renováveis para produzir energia eléctrica era importante para podermos exportar». Para que não restassem dúvidas, Passos Coelho acrescenta: «Nós fizemos esforços muito grandes do ponto de vista estrutural para poder ter uma energia mais competitiva e estamos alinhados com a ideia de ter um mercado interno de energia que possa funcionar plenamente».
Mais uma involuntária vénia à «década perdida».
Passos Coelho chegou ao Conselho Europeu a ameaçar que vetaria as conclusões, em matéria de política climática e energética, se as reivindicações de Portugal não fossem aceites. O alegado primeiro-ministro perdeu em toda a linha, como Tiago Antunes explica aqui.
2. Acontece que o brilharete que o alegado primeiro-ministro desperdiçou assenta nas energias renováveis, lançadas pelos governos de José Sócrates. Dê-se a palavra a Passos Coelho: «Depois das reformas estruturais que fizemos em Portugal e dos esforços para reduzir os gases com efeitos de estufa, o aumento das energias renováveis para produzir energia eléctrica era importante para podermos exportar». Para que não restassem dúvidas, Passos Coelho acrescenta: «Nós fizemos esforços muito grandes do ponto de vista estrutural para poder ter uma energia mais competitiva e estamos alinhados com a ideia de ter um mercado interno de energia que possa funcionar plenamente».
Mais uma involuntária vénia à «década perdida».
1 comentário :
Todo este aproveitamento, apesar de tardio, inteligente e em continuidade com o trabalho deixado pelo governo de Sócrates, do dossier energético junto da UE, resulta do trabalho do Moreira da Silva, que é um dos poucos oportunistas deste governo (sentido de oportunidade de fininho) que tem cabeça e visão estratégica. Já domina no conselho de ministros pelas suas intervenções certeiras e hábeis. Irrita solenemente o Paulinho e outros espertalhões competitivos. Assim não admira que vá ser o próximo presidente eleito do PSD, depois de queimarem Rio.
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