sexta-feira, outubro 17, 2014

— Se a ministra mente, porque é que eu, que sou
um simples secretário de Estado, não vos hei-de enganar?


Paulo Núncio, o secretário de Estado que o partido do contribuinte enviou para a pasta dos Assuntos Fiscais, teve por estes dias o seu momento de fama, num trottoir massacrante por todos os estúdios de televisão. Em todas as entrevistas que deu, ele fez questão de sublinhar que as famílias com filhos beneficiariam com a reforma do Código do IRS, mas que os contribuintes sem filhos não seriam prejudicados. É falso o que diz Paulo Núncio.

Com efeito, como hoje refere o Jornal de Negócios, «as deduções à colecta pessoais, actualmente atribuídas de forma automática, mantêm-se, mas com grandes alterações. A dedução por sujeito passivo, agora de 213,75 euros, desaparece, o que prejudica os trabalhadores dependentes que não têm dependentes a cargo.»

Tanto quanto me recordo, a Comissão de Reforma do IRS não propôs a eliminação desta dedução, que assim afasta o imposto da ideia central de tributar de igual modo os titulares dos rendimentos.

2 comentários :

Anónimo disse...


2013- BPN Ex-ministro de Cavaco ganhou mais de 80 milhões ilegais

O antigo ministro da Saúde de Cavaco Silva, Arlindo de Carvalho, está acusado de ter ficado ilegitimamente com mais de 80 milhões de euros do Banco Português de Negócios (BPN), noticia esta sexta-feira o jornal i.

james disse...



E o director-geral de Arlindo de Cravalho, um tal Delfim, com quantos milhões ficou quando aquele foi ministro da Saúde?