segunda-feira, abril 06, 2015

Salpicos da asfixia democrática


Momento mágico ocorrido esta manhã: todos os canais de notícias a dar em directo o discurso do alegado primeiro-ministro na cerimónia comemorativa do 631.º aniversário (!) da batalha de Atoleiros...

7 comentários :

Anónimo disse...

.. então os títulos nos jornais (todos) e as noticias nas T&Vs ????
Isto é um autentico assalto à (des)informação.
Não é só o Correio da manha....São todos sem excepção

Anónimo disse...

União Nacional, Emissora Nacional...

Anónimo disse...

Não percebi nada !
Importam-se de explicar ?

Anónimo disse...

E o discurso do alegado primeiro ministro foi:"Súbditos, há 631 anos pelejávamos em Atoleiros e agora coube-me a mim vir desatolar este pais no atoleiro atolado, por atolamento no socialismo despesista, por mor de vós que se deixaram atolar e só eu e a minha gente desatoladora, saídos dos nossos próprios atoleiros, e servidores dos maiores atoleiros alheios, podemos desatolando deixar completamente atolado este povo que bem o merece".
Pedro Passos Tomás

Anónimo disse...

Este atolou-se nas drogas maradas...

RFC disse...

... Causa espanto, em todo o caso, a sofreguidão com que as/os actuais jornalistas pegam no assunto. Aqui está a prosa de Maria João Lopes no P. online em que a jornalista parece que não esteve apenas hoje em Fronteira (esteve, ...?), mas em 1384, sendo que o excesso de sofreguidão foi de tal forma levado a peito que tenha sido esgotado o discurso *spinico* do PSD/CDS nos primeiros dois parágrafos. Há que fazer a arqueologia da data evocada, no entanto, porque ela parece ter sido rapidamente apropriada nos primeiros anos da Ditadura Militar, em 1928, através de uma emissão filatélica sobre a «Independência de Portugal», com desenhos de Roque Gameiro. Sobre o estilo de Maria João registe-se a beleza da táctica específica...


«Há 631 anos os portugueses venceram de forma improvável os castelhanos, na Batalha de Atoleiros. Apesar de estarem em desvantagem numérica, usaram uma táctica específica e foram ajudados pelo terreno. Foi este passado que o primeiro-ministro Passos Coelho evocou nesta segunda-feira, nas comemorações que decorrem em Fronteira: “Reunidos para recordar um marco importante do nosso passado, olhamos agora para o futuro com uma nova confiança no nosso país, na nossa identidade e nas nossas escolhas colectivas. Está ao nosso alcance abrir agora uma página da nossa história, depois de ultrapassada e vencida a ameaça que todos conhecemos. E vencemo-la como vencemos as ameaças que tivemos de enfrentar no passado. Com a nossa vontade e com a força da nossa alma”, afirmou.

A referência de Passos Coelho é clara: faz nesta segunda-feira quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional, ainda durante a governação socialista. Foi a 6 de Abril de 2011. Mas, segundo Passos, essa “ameaça que todos conhecemos”, a troika e a crise que assolou o país, estão ultrapassadas.

Por isso, como olha “para o futuro com uma nova confiança” e tendo em vista as próximas eleições legislativas, aproveitou para pedir continuidade» etc.

Anónimo disse...

E a criatura estava na ala de Castela ou na do mestre? Se Castela for Berlim...