sexta-feira, maio 15, 2015

Um mal nunca vem só: uma direita radical e incompetente

O ladino Luís Marques Mendes revelou ontem que a ministra da Administração Interna foi a quarta escolha de Passos Coelho para a substituição de Miguel Macedo. Por incrível que pareça, tratou-se de uma das situações em que o alegado primeiro-ministro foi confrontado com menos recusas.

Com efeito, ainda segundo Marques Mendes (parte da declaração divulgada pela SIC, mas que não consta do vídeo disponível no site), houve casos em que só à décima tentativa foi possível preencher uma pasta. Mais: aconteceu muitas vezes que só à sexta ou à sétima tentativa Passos Coelho conseguiu avistar alguém que se dispusesse a sentar-se no Conselho de Ministros.

Se não é a circunstância de ter de se contentar com o refugo que explica a opção pela política austeritária de «ir além da troika» (que a direita radical que inventou Passos sempre quis impor), ajuda ao menos a compreender por que o Governo de Passos & Portas a aplica de uma forma tão atabalhoada.

5 comentários :

Anónimo disse...

assim se ve a qualidade deste passos,ninguem quer nada com ele
um incompetente que tira o curso
quase aos 40anos,tem alguma credibilidade?

Pedro Carrilho disse...

pois, compreende-se bem o porquê das recusas, é preciso ser-se muito incompetente e estar muito desesperado por um tacho para se deixar associar o seu nome a um governo traidor da pátria e dos portugueses!

Júlio de Matos disse...



Refugo.


É a palavra certa para esta pandilha.

Pmatos disse...

O mesmo se passou com pessoal para constituir gabinetes... muitas recusas ao início e posteriormente vários pedidos de exoneração para não queimar CV´s...

arebelo disse...

Que raio de amor próprio e sentido de dignidade terá um fulano para servir um emplastro com um passado escabroso e sabendo que foi uma "escolha"vinda de um refugo?