quarta-feira, agosto 05, 2015

Como os milagres acontecem

Pedro Mota Soares e Marco António Costa dizem que as regras do INE não mudaram em 2011. Vejamos o que diz o INE:
    "Pessoas a frequentar Programas Ocupacionais de Emprego, promovidos pelo IEFP, não eram consideradas necessariamente empregadas no questionário anterior, mas passaram a ser no questionário actual" (INE, inquérito ao emprego, I Trimestre de 2011).

Passar a considerar como não estando (oficialmente) desempregado, mas sim (oficialmente) empregado, os (efectivamente) desempregados que participem em programas de formação profissional do IEFP (obrigatórios) levou a que o número de desempregados ocupados em programas do IEFP disparasse desde que este governo entrou em funções.

Resultado: só por causa da alteração das regras e do crescimento brutal de programas de formação profissional, há automaticamente menos 140 mil desempregados e mais 140 mil empregados. Uma imagem vale mais que mil palavras:


2 comentários :

Anónimo disse...

Temos que pôr esta gente toda no desemprego! Já fizeram muito mal a este país e a este povo. Com base na mentira atingiram o poder, e é com base nela que querem manter-se lá. Com a ajudinha nestes anos todos do PCP! O xerife dos profs, esse, desapareceu de cena. Deve ter algum tacho! Ou isto muda ou afundamo-nos todos! Menos o Portas que tem o submarino...escondido! E tem lá um lugarzinho para uns amigos da justiça...!

Anónimo disse...

Vamos ver se O PS, ao apanhar os cacos, faz uma verdadeira remodelação das politicas de apoio ao emprego e se tem a coragem de acabar com o faz de conta estatístico e factual, dos estágios da treta, que não servem para nada apenas para por as pessoas efectivamente mandadas para o desemprego fora das estatísticas do dito, à custa de esbanjar o dinheiro púbico europeu e dos contribuintes, a favor de falsos cursos que enchem os bolsos a amigos mediocres e vigaristas. ESTOU PARA VER A APLICAÇÂO pelo PS DESSA POLITICA DE VERDADE E TRANSPARÊNCIA. E estou morta por ver essa REFORMA EFECTIVA DOS SERVIÇOS DE EMPREGO e SEGURANÇA SOCIAL projectada, com inteligencia, formação e suporte tecnologico, algo que se veja e sinta, sem ser à custa de manter uma fachada, nos ombros de funcionários públicos mais pobres, desprotegidos, exaustos e desdentados.