sexta-feira, setembro 30, 2005

Dossié GESTORES PÚBLICOS

Os últimos acontecimentos obrigaram-nos a adiar a análise da situação peculiar dos gestores públicos. Prometemos tomar o dossié em mãos muito brevemente — sem embargo de, talvez ainda hoje, focarmos o caso de polícia que ocorreu para os lados de Santa Apolónia.

Até já, então.

4 comentários :

Anónimo disse...

Verdadeiramente um caso de polícia, o vendaval na Refer e o que ainda está encoberto na CP

Anónimo disse...

Um verdadeiro serviço publico

Obrigado.

Pensava que era sou eu a barafustar, mas não.

Estamos a acordar para um pesadelo, que é termos um País de funcionarios publicos, em que temos 4 milhões de lacaios a trabalhar para essa gente

Anónimo disse...

SINDEFER APOIA POSIÇÃO DO GOVERNO
NO CASO DAS ADMISSÕES FRAUDULENTAS
NA CP E NA REFER

O Sindefer apoia inequivocamente a posição do Governo ao notificar quatro administradores da Refer e um da CP com intenção de os DEMITIR COM JUSTA CAUSA.

O Sindefer considera, porém, que é preciso ir mais além. Se os Administradores agora notificados foram admitidos alguém os admitiu.
Vejamos factos:

Em primeiro lugar estes administradores admitiram-se a si próprios, na Empresa que dirigiam a Refer. Descobertos pela Inspecção Geral das Finanças revogaram a decisão e combinaram com os administradores da CP, admitirem-se, entre si, de forma cruzada, ou seja, os da CP na Refer, os da Refer na CP.

Para tanto, Martins de Brito admitiu Braamcamp Sobral; Braamcamp Sobral admitiu António Rosinha e Pires da Fonseca, retribuindo António Ramalho admitindo Luís Silva e Nobre Guedes.

Todos feitos com todos! Ninguém está inocente. Se uns podem ser notificados de forma directa para a sua demissão de Administradores, com justa causa, os outros terão de ser demitidos por tráfico de influência e demandados criminalmente para se apurarem as responsabilidades de cada um.


Foi através do Sindefer que todo, este caso, veio a lume. Não foi fácil chegar aqui. Muitas ameaças foram feitas, inclusive por alguns que ninguém desconfia. Não cedemos e não cederemos até que seja resposta a justiça.

Não podemos deixar de verificar o silêncio das restantes organizações sindicais, nós sabemos os motivos e não são agradáveis.

Por isso, falámos com o Secretário-geral da UGT, solicitando a intervenção pública da Central no sentido da condenação pública das irregularidades feitas pelos Administradores da CP e da Refer.


Por último queremos deixar a interrogação se os irregularmente Admitidos para nenhum posto de trabalho serão mantidos nas empresas?

Estas pessoas tudo fizeram para que o Código Laboral fosse aplicado na CP e na Refer. Ora a inexistência do posto de trabalho é justa causa para despedimento. Obviamente não têm nenhum posto de trabalho...

Anónimo disse...

Estes ainda se deram ao trabalho de se inscreverem como quadros de outras empresas que não da própria (á segunda,claro). E o Engº Carlos Nunes....parece que só agora está preocupado...chamem o Fortunato para dar uma ajuda...