sábado, novembro 05, 2005

O estado da Justiça: três exemplos

    Homicida libertado hoje

    "O gerente bancário de Coimbra condenado no ano passado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado sai hoje em liberdade por ter chegado ao fim o prazo máximo de prisão preventiva."

    Suspeito em liberdade

    "Carlos Alberto Gomes Ferreira, que cumpria uma pena de dez anos de cadeia por assaltos à mão armada a carrinhas blindadas de transporte de dinheiro, foi ontem libertado do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira por um erro do Supremo Tribunal de Justiça — que não decidiu a tempo sobre um recurso."

    Acusação à pressa

    "O inspector João Melo morreu no cumprimento do dever. Já lá vão quatro anos. Os suspeitos da sua morte já conheceram os tempos de reclusão, mas não chegaram a responder perante a Justiça pelo homicídio. O Ministério Público atrasou-se na acusação..."
Quem julga os julgadores?

21 comentários :

Anónimo disse...

Mas que se pode dizer?

Anónimo disse...

Vão ter concerteza mais um subsidiozito e os casos como os outros cairão no esquecimento!!!

Não são eles afinal que mandam neste "País"???

Cada povo tem o que merece...

Anónimo disse...

É preciso umas férias judiciais maiores para eles aproveitarem melhor a trabalhar nuns despachozitos...

Anónimo disse...

Esqueçaram-se de despachar em casa no dia da greve.

Anónimo disse...

O problema é que não há responsáveis. Eles nunca são responsabilizados. Não podem ser controlados. Para a ociosidade são soberanos.

Anónimo disse...

Os processos não são para resolver. São apenas para cobrar uma custas que permitam suportar os serviços de saúde desta malta.

Anónimo disse...

Despachar processos????? É JÁ A SEGUIR!......

Anónimo disse...

Acham que o cluny também falou destes casos à ONU?

Anónimo disse...

Como equacionar estes casos com a independência dos tribunais? Eis um tema sobre o qual seria importante ouvir o Cluny e o Coelho a discorrerem.

Anónimo disse...

Hoje não levam troco do Cluny. Está a jogar à canasta na casa de Cascais do Estado.

Anónimo disse...

E o Conselho Superior da Magistratura serve par alguma coisa?

Anónimo disse...

Serve, pois. Para lhes dar cobertura.

Anónimo disse...

Miguel Abrantes, noto que tenta diversificar os alvos, mas parece que a nossa magistratura é uma fonte inegostável. Se calhar por ser uma das poucas que só agora começa a ficar a descoberto.

Anónimo disse...

Poder sem responsabilidade. É no que dá. O poder judicial é o poder mais absoluto que há.

Anónimo disse...

O Ministério Público atrasou-se? Onde é que eu já ouvi isto?

Anónimo disse...

A justiça nunca se atrasa. Limita-se a promover um prolongamento da ponderação de um litigio que acaba por se resolver por si próprio.

Anónimo disse...

Quer então dizer que o magistrado mor do nosso reino é o TEMPO. São concluídos mais processos por efeito do tempo do que pelos nossos magistrados.

Anónimo disse...

exemplos mortais ....

Anónimo disse...

Quem julga os julgadores?
Gostava de ser você, sr. Abrantes ?
Muitos outros estão à frente na bicha (alguns tb. fazem fila, mas a maioria faz bicha).
Ponha-se na bicha, sr. Abrantes.
E boa sorte.

Anónimo disse...

A culpa deve ser da perda do subsistema de saúde dos juízes... Vergonha, não há apuramento de responsabilidades, vale tudo.

Anónimo disse...

Só não percebi se vão no Falcon da FAP.
Ou nos bólides do ministério.
Ou se o hotel é pago pelos construtores civis.