domingo, novembro 06, 2005

Se ler no Expresso, não acredite [III]

Ainda acerca deste assunto, em que o Expresso acolheu “acriticamente” os recados que as magistraturas lhe fizeram chegar, duas questões:

    Baptista Coelho, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, e António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, não deveriam retractar-se, depois de o assunto ter sido publicamente esclarecido, comprovando-se que o que disseram não corresponde à realidade?

    • Os responsáveis dos diversos serviços sociais não deveriam também eles informar a opinião pública da missão e dos objectivos daqueles serviços (ou será que o fizeram e o Expresso não publicou tais esclarecimentos?), prestando, deste modo, contas aos cidadãos?

34 comentários :

Anónimo disse...

Os magistrados mentem como as outras pessoas ....

Anónimo disse...

Quando lhes vão ao bolso, estes gajos comportam-se como qq pilantra. Matam e esfolam se fôr preciso.

Anónimo disse...

Foram ontem tornadas públicas algumas declarações, proferidas pelo Sr. Ministro da Justiça, relativas ao sistema de acesso ao direito. No essencial, e sem a preocupação de reproduzir “ipsis verbis” o que foi dito, o Sr. Ministro referiu no essencial, o seguinte. Que o erário público, o dinheiro dos impostos dos portugueses, não pode suportar defesas que não são decentes. Que muitas das defesas, efectuadas no quadro do sistema de acesso ao direito, são feitas com frases. Que, crê-se que por isso, irá reduzir de 50 milhões para 25 (mais tarde 24 ou 23) milhões de euros, as verbas destinadas à remuneração dos advogados, nomeados no quadro do vulgarmente designado sistema de apoio judiciário.

Ao longo do dia, e através de vários meios de comunicação social, tive ocasião de responder a estas infelizes e lamentáveis declarações, impregnadas, além do mais, de uma profunda deselegância para com os advogados portugueses.
Creio que todos terão tido acesso ao teor dessa resposta, que me vou abster de reproduzir.

Do Ministro da Justiça, responsável pela vigência do actual sistema, espera-se ouvir propostas de mudança, feitas com pedagogia e sem demagogia, propostas viáveis e capazes de edificar um sistema que assegure a todos os cidadãos mais desfavorecidos, um verdadeiro acesso ao direito, como impõe a Constituição e os princípios básicos de um Estado de Direito.

Do Ministro da Justiça espera-se serenidade, sentido de Estado, capacidade de ouvir, gerir e decidir, em prol do bem comum. Declarações como as de ontem, servem, ao invés, para incendiar o ambiente, e para, com o fumo em cortina, justificar falhas próprias, com pretensas culpas alheias.

Este governo e este Ministro anunciaram, repetidamente, a sua veneração pelas leis recentes, a quem queriam dar uma oportunidade. Por conta desta veneração, o governo, por sua culpa exclusiva, não consegue resolver o gravíssimo problema da acção executiva, não consegue instalar a consulta jurídica e não consegue gerir o sistema de acesso ao direito em moldes capazes, em prol das cidadãos, que são o seu fundamento e razão de ser.

Da Ordem dos Advogados o Sr. Ministro da Justiça tem tido a mais ampla colaboração, com vista a introduzir alterações nos procedimentos relativos ao sistema de acesso ao direito, em tudo o que diz respeito ao seu funcionamento, desde a selecção dos beneficiários, até ao processamento das nomeações e pagamentos aos advogados.

A Ordem dos Advogados tem, a par do fornecimento de soluções adequadas, feito sentir a sua preocupação, enquanto associação pública a quem compete a defesa dos cidadãos, por terem sido expulsos do sistema muitas pessoas com manifestas dificuldades económicas, derivadas dos seus baixíssimos rendimentos, que a lei vigente excluiu da protecção jurídica, em flagrante violação do que se dispõe na CRP.

A Ordem dos Advogados vai manter este sentido de Estado, sem deixar de denunciar, com veemência, declarações como as que estão sob escrutínio A Ordem dos Advogados vai continuar a esclarecer, com serenidade, todos os cidadãos portugueses, imputando, nomeadamente as culpas da ineficácia do sistema, a quem é o verdadeiro culpado, por ser o responsável pelo seu funcionamento, precisamente, o governo.

Mas vai continuar a trabalhar com o governo, como sempre fez, para que o sistema possa ser mais eficaz, e possa honrar a nossa democracia.
A Ordem dos Advogados vai continuar a exigir do governo a atribuição de verbas capazes de garantir o funcionamento adequado do sistema de acesso ao direito, a bem de todos os portugueses, sobretudo dos mais desfavorecidos.
A Ordem dos Advogados saúda publicamente os Advogados Portugueses, que, por todo o país, vão colaborando no quadro do apoio judiciário, com empenhamento, combatividade, zelo e diligência, em circunstâncias, por vezes, muitíssimo difíceis, e mediante pagamentos quase simbólicos, pelos quais esperam, não raro, meses e anos.

A Ordem dos Advogados não permitirá que, através da intoxicação da opinião pública, se desqualifique o trabalho dos Advogados Portugueses, feito todos os dias, em todos os tribunais e em todas as instâncias, a bem dos nossos concidadãos.

Sabemos que o Estado está pobre. Mas não deixaremos que fique pobre de espírito.

Recebam, meus Caros Colegas, um abraço.

Lisboa, 2005-11-05

Rogério Alves"

Anónimo disse...

O miguel, que falta de assunto. Que sono...
Será que o ministro não tem mais nada de útil para te mandar fazer ?

Anónimo disse...

estes canalhas dos juizes não perdoam ao abrantes a denúncia destes privilégios e da forma cobarde como mentem sem vergonha.

força abrantes !!

Anónimo disse...

É o vale tudo! Assusta que os juízes também recorram a estes expedientes.

Anónimo disse...

É o Expresso dos fretes no seu melhor.

Anónimo disse...

O ministro da Justiça é o porta voz, do que diz o povo, em casa , nos cafes, nos campos de futebol e ate em alvalaxia.

Eo que diz o povo; A justiça esta podre há muito.

Portanto não é este Ministro, ou melhor, diz aquilo que outros não tiveram a coragem de dizer.

Somos um país de lobis e do 3º mundo, que o senhor "ordenança" dos advogados, sabe mas finge que não vê, mas pertençe a esse 3º mundo

Anónimo disse...

Este expediente ao pé do expediente da fuga aos impostos no subsídio de habitação e fuga ao desconto da greve no vencimento, até que não espanta muito.

Anónimo disse...

Só tolinhos é que ainda acreditam no que vem no Expresso.

Anónimo disse...

O Lima tem desculpa. O rapaz já não era muito de fiar, mas agora que foi despedido para cima anda a funcionar mal do fígado.

Anónimo disse...

Deixem lá o rapaz da ordem dos advogados. Ele gosta é de se ouvir. Ouçam-no e não haverá problemas.

Anónimo disse...

Para o Cluny e o Baptista Coelho a verdade é uma coisa muito secundária - vê-se pelo estado da justiça.
Quanto à malta dos serviços sociais, devem ter ficado muito caladinhos para ver se não são extintos.

Anónimo disse...

É o que se chama uma conjugação de interesses.

Anónimo disse...

O Lima é um fulano pouco sério, senão faria uma declaração de interesses: com quem se dá, com quem passa férias... e depois logo se perceberia melhor o tipo de coisas que escreve.

Anónimo disse...

Esse Cluny é o que vive numa casa do Estado em Cascais, num concelho diferente daquele onde trabalha? Parece que poucos órgãos de soberania possuem tal mordomia.

Anónimo disse...

E porque é que o Lima não faria um frete ao Cluny e ao Baptiata Coelho?

Anónimo disse...

Se o Expresso fosse um jornal a sério, tentaria apurar o que se passou e repor a verdade.

Anónimo disse...

Mas não é. Não foi o dono do jornal, o Balsemão que subscreveu um abaixo-assinado a favor duma amiga do Bush que enganou meio mundo? No jornal a que a senhora pertence foram os primeiros a denunciá-la.

Anónimo disse...

O tema dos fretes dos grupos de comunicação social é muito interessante. Abrantes, se tiveres vocação e o teu blog vida e saúde, tens aqui um tema muito promissor. Analisar as notícias e comparar os interesses e as ligações dos jornalistas ou dos grupos a que pertencem. Isto dava pano para mangas.

Anónimo disse...

Dava, dava, ias ver onde é que o Abrantes estava a trabalhar

Anónimo disse...

good morning senhor ministro. Já plantei mais uma posta no nosso bloggue. Tem que me arranjar mais assuntos dos juízes, pode ser que a sua filha tenha alguma ideia.

Anónimo disse...

Por Dr. VASCO LOBO XAVIER
Compilação de 3 posts in MAR SALGADO
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«Chegou a nossa vez, estava a ver que não.

O Ministro da Justiça já tinha insultado os magistrados judiciais, os do Ministério Público e, quanto aos advogados, nada!

Uma ferroada aqui, um latido acolá, mas morder com força que se visse, a fazer sangue, nada!Para colmatar essa falha, esse provável esquecimento, veio agora o Ministro da Justiça acusar os advogados de não fazerem, relativamente aos que se socorriam do apoio judiciário, uma defesa "decente".

A TSF, que parece continuar a pagar-se em suaves prestações, traduziu carinhosamente para uma defesa "de qualidade" mas o que o Ministro disse efectivamente foi que os advogados não faziam uma defesa "decente".

O insulto preocupa-me pouco pois era o que mais faltava eu admitir ser avaliado por alguém que da justiça parece ter a insólita ideia de que a mesma se obtém com conversinhas de pé de orelha nos gabinetes dos juízes (ou provavO insulto apenas interessa para uma vez mais demonstrar que este governo (e, em particular, este Ministro) não sabe governar de outra forma que não seja ofendendo as pessoas e acicatando pequenos ódios entre os grupos ou classes, hostilizando a população contra cada um deles, à vez.Ora é contra os médicos, ora é contra os juízes, ou contra os militares, os enfermeiros, os professores do secundário, os farmacêuticos, os funcionários públicos em geral, enfim...Só falta disparar contra os jornalistas (a primeira tentativa foi rechaçada por dois editoriais de José Manuel Fernandes, no Público, e o governo guardou cautelosamente a caçadeira), os professores universitários (lá chegará a sua vez de serem insultados como preguiçosos e obrigados a permanecer nos seus gabinetes universitários, ficando assim impedidos de permanentemente se passearem em comentários pelas televisões, jornais e blogues) e os deputados à AR (estes devem ficar para último, alimentados até ao fim com as migalhas que sobrarem do bolo).elmente com telefonemas diversos, na linha do que se passou há tempos quando um deputado foi detido).

Admitisse eu conselhos de pessoas deste tipo e qualquer dia estaria certamente a colocar a hipótese de ofertar aos magistrados belíssimas cabecinhas de equídeos para ornamentar as cabeceiras dos seus leitos.

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O insulto apenas interessa para uma vez mais demonstrar que este governo (e, em particular, este Ministro) não sabe governar de outra forma que não seja ofendendo as pessoas e acicatando pequenos ódios entre os grupos ou classes, hostilizando a população contra cada um deles, à vez.Ora é contra os médicos, ora é contra os juízes, ou contra os militares, os enfermeiros, os professores do secundário, os farmacêuticos, os funcionários públicos em geral, enfim...

Só falta disparar contra os jornalistas (a primeira tentativa foi rechaçada por dois editoriais de José Manuel Fernandes, no Público, e o governo guardou cautelosamente a caçadeira), os professores universitários (lá chegará a sua vez de serem insultados como preguiçosos e obrigados a permanecer nos seus gabinetes universitários, ficando assim impedidos de permanentemente se passearem em comentários pelas televisões, jornais e blogues) e os deputados à AR (estes devem ficar para último, alimentados até ao fim com as migalhas que sobrarem do bolo).

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O insulto é naturalmente imbecil, como tem sido a actuação permanente deste Ministério da Justiça. Estou completamente à vontade para o afirmar porque não faço patrocínio oficioso e portanto a ofensa não me afecta directamente, apenas como parte integrante do círculo de advogados portugueses.

O insulto é estúpido, porque certamente assenta no que sai da cabecinha do Ministro dado que desconheço qualquer estudo que lhe possibilite proferir semelhante afirmação (a não ser que se refira àquele género de "estudos secretos" que o governo socialista apregoa ter, como o das férias judiciais, os da OTA ou do TGV).

O insulto é principalmente enganador, porque quer fazer crer que o apoio judiciário aproveita aos advogados. Ora o apoio judiciário interessa às pessoas que a ele recorrem, por necessidade. Ao diminuir as verbas afectas ao apoio judiciário (e nem me interessa agora perceber como ele o irá fazer), o Ministro não está a afectar os advogados, está a prejudicar a população que precisa desse apoio (as pessoas, mesmo sem apoio judiciário, se tiverem a necessidade de contratar um advogado terão de o fazer. O que o Ministro pretende é que as pessoas com menos recursos não acedam à justiça).

Mas como este governo socialista governa numa nuvem de poeira, tentando enganar as pessoas, faz passar a coisa como um ataque aos advogados, esse "grupo de sanguessugas" de quem toda a gente imagina ter pelo menos uma razão de queixa.

E a população - cega pela poeira - e a comunicação social - cega não sei porquê - embarcam nesta estupidez e são uma vez mais enroladas pelo governo.

Para finalizar, o que a Ordem dos Advogados devia dizer a este Ministro da Justiça (e assim concluir definitivamente qualquer tipo de diálogo com ele) era para ele acabar de vez com o apoio judiciário, assumir isso perante o país e deixar-se de tretas.É que a nós não nos enrola nem dependemos dele».

Anónimo disse...

É incrível como esta «gente» (juízes, magistrados e advogados) acham que só eles podem opinar sobre o estado da Justiça?! O mundo desta «gente» começa e acaba no Código Civil. Enredados nos seus artigos e alíneas aplicam a lei mas não fazem justiça. E nem sequer percebem que se descredibilizam dia após dia. Já ninguém acredita na Justiça e nos Tribunais.
Continuem CC.

Anónimo disse...

Das mentiras do Expressos e dos Juízes já estamos fartos. Nem o jornal desmente, nem os juízes pedem desculpa. Nada de novo.

Anónimo disse...

Se ler o Miguel Abrantes, não acredite. A razão:

asno, onagro, burro, jumento ou zécora (Equus hemionus) é um mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos.

Há dois grupos principais: o asno selvagem africano, do qual, supõe-de, descende o burro doméstico, e o asno selvagem da Ásia. O primeiro tem orelhas muito compridas e a pelagem cinza. Os asnos selvagens asiáticos são um pouco maiores que a espécie africana e têm as orelhas menores. A pelagem costuma ser pardo-avermelhada.

O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos multicelulares, com locomoção e capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. Ao contrário das plantas, os animais são heterotróficos, ou seja, não realizam a fotossíntese, alimentam-se de plantas e outros animais para sobreviverem. A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros, e exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões. Os gametas, na maioria dos casos, quando constituem a linhagem germinativa, são produzidos em órgãos externos, cujas células, com exceção das esponjas, não participam da reprodução.

O estudo científico dos animais é chamado zoologia. Tradicionalmente, a zoologia estudava todos os seres vivos com as características descritas acima mas, actualmente, como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.

Coloquialmente, o termo "animal" é frequentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários (veja "Metazoa" a seguir). A palavra "animal" deriva do Latim anima, no sentido de fôlego vital, e veio para o Português pela palavra em latim animalis. Animalia é seu plural.

Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gâmetas, possuem um único flagelo posterior com ultraestrutura similar.

Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox.

distinção mais notável dos animais é a forma como as células seguram-se juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.

Exceto por uns poucos traços fósseis questionáveis, as primeiras formas que talvez representem animais aparecem nos registros fósseis por volta do Pré-Cambriano. São chamadas Biota Vendiana e são muito difíceis de relacionar com as formas recentes. Virtualmente todos os restantes filos fazem uma aparição mais ou menos simultânea durante o período Cambriano. Esta radiação massiva pode ter surgido devido a uma mudança climática ou uma inovação genética, e é tão inesperada que é geralmente chamada de Explosão Cambriana.

As esponjas (Porifera) separaram-se dos outros animais muito cedo, e são muito diferentes. Esponjas são sésseis e geralmente alimentam-se retirando as partículas nutritivas da água que entra através de poros espalhados por todo o corpo, que é suportado por um esqueleto formado por espículas. As células são diferenciadas, porém, não estão organizadas em grupos distintos.

Existem também três filos "problemáticos" - os Rhombozoa, Orthonectida, e Placozoa - e possuem uma posição incerta em relação aos outros animais. Quando eles foram inicialmente descobertos, os Protozoa foram considerados como um filo animal ou um subreino, porém, como eles são geralmente desrelacionados e mais similares às plantas do que animais, um novo reino, o Protista foi criado para abrigá-los.

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Metazoa
Independente destes, todos os animais pertencem a um grupo monofilético chamado Metazoa (ou Eumetazoa quando o nome Metazoa é usado para todos os animais), caracterizado por uma câmara digestiva e camadas separadas de células que diferenciam-se em vários tecidos. Características distintivas dos metazoários incluem um sistema nervoso e músculos.

Os Metazoa mais simples apresentam simetria radial - por esta razão, são classificados como Radiata (em contraposição com os Bilateria, que têm simetria bilateral). Para além disso, estes animais são diploblásticos, isto é, possuem dois folhetos embrionários. A camada exterior (ectoderme) corresponde a superfície da blástula e a camada interior (endoderme) é formada por células que migram para o interior. Ela então se invagina para formar uma cavidade digestiva com uma única abertura, (o arquêntero). Esta forma é chamada gástrula (ou plânula quando ela é livre-natante). Os Cnidaria e os Ctenophora (águas vivas, anémonas, corais, etc) são os principais filos diploblásticos. Os Myxozoa, um grupo de parasitas microscópicos, têm sido considerados cnidários reduzidos, porém, podem ser derivados dos Bilateria.

As formas restantes compreendem um grupo chamado Bilateria, uma vez que eles apresentam simetria bilateral (ao menos um algum grau), e são triploblásticos. A Blástula invagina sem se preencher préviamente, então o endoderma é apenas seu forro interior, a parte interna é preenchida para formar o terceiro folheto embrionário entre eles (mesoderme). Os animais mais simples dentre estes são os Platyhelminthes (vermes achatados, como a ténia), que podem ser parafiléticos ao filo mais alto.

A vasta maioria dos filos triploblásticos formam um grupo chamado Protostomia. Todos os animais destes filos possuem um trato digestivo completo (incluindo uma boca e um ânus), com a boca se desenvolvendo do arquêntero e o ânus surgindo depois. A mesoderme surge como nos Platyhelminthes (vermes achatados, como a planária), de uma célula simples, e então divide-se para formar uma massa em cada lado do corpo. Geralmente há uma cavidade ao redor do intestino, chamada celoma, surgindo como uma divisão do mesoderma, ou ao menos uma versão reduzida disso (por exemplo, um pseudoceloma, onde a divisão ocorre entre o mesoderma e o endoderma, comum em formas microscópicas).

Alguns dos principais filos protostômios são unidos pela presença de larva trocófora, que é distinguida por um padrão especial de cílios. Estes criam um grupo chamado Trochozoa, compreendendo os seguintes:

Filo Nemertea (ribbon worms)
Filo Mollusca (caracóis, lulas, etc)
Filo Sipuncula
Filo Annelida (vermes segmentados - minhoca)
Tradicionalmente o Arthropoda - o maior filo animal incluindo insetos, aranhas, carangueijos e semelhantes - e dois pequenos filos proximamente relacionados a eles, o Onychophora e Tardigrada, têm sido considerados relativamente próximos aos anelídeos por causa de seu plano de segmentação corporal (a hipótese dos Articulata). Esta relação está em dúvida, e parece que eles, ao invés disso, pertençam a várias minhocas pseudocelomadas - os Nematoda, Nematomorpha (minhocas cabelo-de-cavalo), Kinorhyncha, Loricifera, e Priapulida - que compartilham entre si ecdise (muda do exosqueleto e muitas outras características. Este grupo é conhecido como Ecdysozoa.

Existem vários pseudocelomados protostomados que são difíceis de serem classificados devido ao seus pequenos tamanhos e estruturas reduzidas. Os Rotifera e Acanthocephala são extremamente relacionados entre si e provavelmente pertencem proximamente aos Trochozoa. Outros grupos incluem os Gastrotricha, Gnathostomulida, Entoprocta, e Cycliophora. O último foi descoberto apenas recentemente, e como pouca investigação foi feita nos fundos marinhos, provavelmente mais coisas serão ainda descobertas. A maioria destes foi agrupada dentro do filo Aschelminthes, junto com os Nematoda e outros, porém eles não aparentam possuir relações filogenéticas entre si.

Os Brachiopoda (braquiópodes), Ectoprocta (ou Bryozoa, os briozoários) e osPhoronida formam um grupo chamado Lophophorata, graças à presença compartilhada de um leque de cílios ao redor da boca chamado lofóforo. As relações evolucionárias destas formas são muito inclaras - o grupo tem sido considerado entre os deuterostomados, e talvez seja parafilético. Eles são mais relacionados aos Trochozoa, contudo, e os dois são freqüentemente agrupados como Lophotrochozoa.

Os Deuterostomados diferem dos Protostomados de várias formas. Eles também possuem um trato digestivo completo, mas neste caso o arquêntero desenvolve-se no ânus. A mesoderme e celoma não se desenvolvem da mesma forma, e sim da evaginação da endoderme, diz-se então, de origem enterocélica. E, finalmente, a clivagem dos embriões é diferente. Tudo isto sugere que as duas linhas são separadas e monofiléticas. Os deuterostomados incluem:

Filo Chaetognatha
Filo Echinodermata (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar etc)
Filo Hemichordata
Filo Chordata (vertebrados e semelhantes)
Também há alguns filos animais extintos, não havendo muito conhecimento sobre sua embriologia ou estrutura interna, tornando-se assim difíceis de se classificar. Estes são, em sua maioria, vindos do período Cambriano, e incluem

Filo Archaeocyatha (possíveis esponjas)
Filo Conulariida (possíveis cnidários)
Filo Conodonta (possíveis cordados ou relativamente próximos disso).
Filo Lobopoda (possíveis artrópodos)
Filo Sclerotoma (diferentes formas com escleritos)
Filo Vendozoa (algumas formas do Pré-Cambriano, possívelmente nem mesmo animais)
Filo Vetulicolia (possíveis deuterostômios)
Desconhecido (algumas formas como Cloudina e Hyolithes)
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História da Classificação
No esquema original de Linnaeus, os animais eram de um dos três reinos, divididos nas classes de Vermes, Insetos, Peixes, Anfíbios, Aves, e Mamíferos. Os quatro últimos foram subunidos em um único grupo, o Chordata, enquanto que as outras várias formas foram separadas. As listas a seguir representam a atual compreensão do grupo, embora haja uma variação de fonte para fonte.

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Exemplos
Alguns tipos de animais bem conhecidos, listados pelos seus nomes comuns:

abelha, antílope, aranha, ave, baleia, besouro, bisão, boi, borboleta, cabra, cachorro, cavalo, cavalo-marinho, cobra, coelho, coral, coruja, dinossauro, escorpião, estrela-do-mar, formiga, galinha, gato, humano, iguana, jibóia, lagarto, leão, lince, lobo, lula, macaco, medusa, minhoca, mosca, ovelha, papagaio, peixe, pinguim, polvo, porco, quati, raposa, rato, salamandra, sapo, tartaruga, texugo, tubarão, urso, veado, zebra

Anónimo disse...

Na Wikipedia

Miguel Abrantes = asno, onagro, burro, jumento ou zécora (Equus hemionus) é um mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos

Anónimo disse...

Na Wikipedia

Miguel Abrantes = asno, onagro, burro, jumento ou zécora (Equus hemionus) é um mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos

Anónimo disse...

Na Wikipedia

Miguel Abrantes = asno, onagro, burro, jumento ou zécora (Equus hemionus) é um mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos

Anónimo disse...

Na Wikipedia

Miguel Abrantes = asno, onagro, burro, jumento ou zécora (Equus hemionus) é um mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos

Anónimo disse...

Não sei qual é o teu problema: o facto de o Abrantes ter denunciado a instrumentalização do Expresso, comprovada com factos?

Anónimo disse...

Então não é que ás cinco da manhã já está um acessor do presidente do conselho à porta do centro de saúde a guardar-lhe lugar para a consulta?

Anónimo disse...

Este passe de mágica de tornar o direito à saúde um privilégio nem a Tatcher conseguia.
Vamos ver se as qualidades chegam ao desemprego, à baixa de impostos, à tributação dos ricos (lembro um presidente de um clube que tinha o salário mínimo, bancos, etc...).

Anónimo disse...

good points and the details are more specific than somewhere else, thanks.

- Norman