“Todos os ministérios, além do da Justiça, têm serviços sociais — o que significa que todos os funcionários que trabalham para o Estado podem recorrer a um sistema alternativo de protecção social e de saúde, além daquele que é assegurado pela ADSE.”
Esta semana, na secção Cartas do Expresso, lá vem um desmentido meio perdido (no meio de outros desmentidos). Um funcionário público faz questão de relatar o seu caso:
“(…) o Expresso (…) afirma que os funcionários da Presidência do Conselho de Ministros e todos os funcionários que trabalham para o Estado têm sistemas alternativos de protecção social e de saúde, além daquele que é assegurado pela ADSE. O que não é verdade. Levo já 20 anos de trabalho (…). E posso garantir que, relativamente aos SSPCM, durante este período, beneficiei, durante 2 anos de um pequeno complemento — que já nem consigo quantificar (não superior a 2 ou 3 mil escudos mensais) para um infantário e depois durante 3 anos de um subsídio de estudos por ter efectuado dois cursos superiores de pós-graduação (menos de 2 dezenas de milhares de escudos anuais).”
12 comentários :
o já foi na semana passada. Já foi há tanto tejmpo que ninguém se lembra .... mas a mentira ficou ....
Mas é assim que se faz politica! Infelizmente, claro.
O Expresso do autista do Saraiva e do Lima dos fretes tornou-se um órgão pouco credível.
É para que vejas Abrantes, não te podes esquecer dos jornalistas. A forma caladinha como eles têm tratado os privilégios: se calhar também têm alguns.
O Estado deveria divulgar o custo per capita de todos os serviços sociais existentes, quer o dinheiro saia do orçamento ou dos cofres dos tribunais.
Já alguém se dedicou a ver os negócios que as ópticas fazem à conta da ADSE? Creio que é possível também aqui fazer muita poupança - há gente contar óculos de adorno como se fosse um bem necessário.
Já alguém se dedicou a ver os negócios que as ópticas fazem à conta da ADSE? Creio que é possível também aqui fazer muitas poupança - há gente a comprar óculos de adorno como se fossa um bem necessário.
Esta questão dos direitos e privilégios está mal posta. O problema não está no uso dos direitos, mas sim no seu abuso. Muitos dos direitos, se fossem usados escrupulosamente não chocariam ninguém, mas nós em Portugal somos sempre pouco exigentes quando está em causa o interesse público ou o dinheiro público. Existisse rigor e escrúpulo, fôssemos nós mais activos a denunciar os abusos que conhecemos e a aplicar sanções sociais e se calhar não chegaríamos a esta situação. Temos uma cultura em que os que cumprem são os parvos e os que abusam são os espertos.
Se houvesse uma cultura de exigência, em vez de condescendência e certamente que a situação a que chegámos não se verificaria.
Esta questão da exigência e da condescendência também se aplica ao Expresso. Numa outra cultura um jornal que notoriamente publica notícias falsas ou se deixa instrumentalizar abertamentamente por grupos de interesses seria pura e simplesmente varrido pelo seu público.
Aguardemos sentados o pedido de desculpa do Expresso. Quando os 2 poderes se juntam, é assim meus amigos.
"Já alguém se dedicou a ver os negócios que as ópticas fazem à conta da ADSE? Creio que é possível também aqui fazer muitas poupança - há gente a comprar óculos de adorno como se fossa um bem necessário."
Já alguém se lembrou de saber a NINHARIA que a ADSE paga por uns óculos (não chega, por vezes a 10 % do seu valor...).
Mentiras, não obrigado.
O Expresso mente nas notícias,
O Expresso desmente nas cartas dos leitores.
É obra.
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