30.12.1986: a Administração de Saúde de Lisboa e a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas reúnem-se “para definir as normas básicas a que obedece a integração dos serviços de acção médico-social da Caixa na ARS”. 20.03.1987: a ministra da Saúde Leonor Beleza homologa o acordo.
“A presente integração efectiva-se sem prejuízo da manutenção do esquema de prestações de acção médico-social que vem sendo praticado pela Caixa. Tal esquema (…) continuará a ser usufruído exclusivamente pelos beneficiários da Caixa de Previdência e respectivos familiares. As condições de prestação serão mantidas a fim de assegurar a eficácia e a capacidade de resposta que até agora têm sido proporcionadas aos utentes.”
Portanto, os jornalistas e suas famílias (conceito aparentemente susceptível de interpretações discricionárias) beneficiam do “esquema”.
E sabendo-se como os jornalistas não se coíbem de usar a pena ou a voz em benefício próprio, o Estado não se quis meter em sarilhos:
“A presente integração efectiva-se sem prejuízo da manutenção do esquema de prestações de acção médico-social que vem sendo praticado pela Caixa. Tal esquema (…) continuará a ser usufruído exclusivamente pelos beneficiários da Caixa de Previdência e respectivos familiares. As condições de prestação serão mantidas a fim de assegurar a eficácia e a capacidade de resposta que até agora têm sido proporcionadas aos utentes.”
Portanto, os jornalistas e suas famílias (conceito aparentemente susceptível de interpretações discricionárias) beneficiam do “esquema”.
E sabendo-se como os jornalistas não se coíbem de usar a pena ou a voz em benefício próprio, o Estado não se quis meter em sarilhos:
• Comparticipa, vá lá saber-se porquê, nas despesas relativas à acção médico-social dos jornalistas e respectivos familiares, segundo um esquema das arábias;
• O controlo da regularidade das despesas está a cargo exclusivo da Caixa de Previdência, cabendo ao Estado apenas dar à nota;
• O Estado, para evitar delongas, envia semanalmente um estafeta à Caixa de Previdência para recolha dos pedidos dos beneficiários.
O 4.º Poder, embora não seja, até ver, titular de um órgão de soberania, tem benesses de que o comum dos cidadãos não usufrui. Deverá haver alguma razão para isso.
7 comentários :
Até que enfim que fala duma corporação muito mafiosa.
Miguel Abrantes. É bom informar-se melhor e não embarcar em campanhas anónimas que circulam na Net. Muitas das despesas comparticipadas são iguais à ADSE. Benefícios? Se voce procurar com mais afinco vai concerteza encontrá-los em diversas classes profissionais. A mais escandalosa é a Justiça.
AM
Só para comparar, qual é o sistema do Miguel...?
Porque será que um tal Miguel Sousa Tavares não se pronuncia, ele que tanta moral apregoa?
Informe-se melhor. Saiba qual a esperança de vida média dos jornalisatas. Procure saber quantos os que chegam efectivamente à idade da refora para poder beneficiar de todos os "privilégios" de classe...
Faça primeiro o trabalho de casa, antes de embarcar em demagogias baratas.
Essa da esperança de vida é boa... ah,ah,ah,ah...comam menos e bebam menos para não terem tantos achaques!!!
Esta coisa da saúde em Portugal está a ficar interessante. Lembram-se da famosa discussão do sistema de sáde dos militares? Pois recentemente, quando o primeiro ministro fez um dói dói no joelho para onde foi tratar-se? Ao hospital da Força Aérea, pois então!... E logo no dia em que acabou a ADMFA. Perceberam agora para onde foram os direitos retirados aos militares?
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