terça-feira, setembro 05, 2006

As “coisas estúpidas” não devem ser tributadas?




Vítor Sequinho dos Santos é juiz de direito — e tem um monte a partir do qual dá conta das suas inquietações. O último post versa sobre um “impresso que (…) tem o pomposo nome de «BOLETIM ITINERÁRIO»”. Sequinho dos Santos explica por que considera o impresso do “mais estúpido, inútil, arcaico e irritante que existe”:

    “No meu caso, como me desloco muito em serviço, lá tenho, todos os meses, impresso após impresso, mês após mês, ano após ano, de preencher o dito «boletim» à mão, a dizer sempre a mesma coisa: no dia tal, deslocação à comarca x, para o julgamento do processo y, foram tantos km, a tanto o km, dá o valor z…”

Como um mal nunca vem só, Sequinho dos Santos vê-se confrontado com um aborrecimento adicional: “E têm de ser 2 boletins itinerários por mês, um para serviço de colectivo e outro para singular”.

O juiz de direito não quer continuar a preencher à mão o boletim itinerário. Está no seu direito. O que ele não nos diz é se, tendo em conta o limite de isenção previsto no regime das ajudas de custo e transporte pelas deslocações em serviço público (Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de Abril), os abonos que aufere são tributados, uma vez que, em simultâneo, recebe mais 700 euros a título de subsídio de habitação compensação, equiparado a ajuda de custo.

Talvez o director-geral dos Impostos, se visitar o monte do juiz de direito Sequinho dos Santos, se interesse pelo caso e o possa ajudar a cumprir a lei. “Coisas estúpidas” a que os cidadãos em geral estão obrigados.

9 comentários :

Anónimo disse...

Concordo com ambos...

Mas, já aogora, quando é que o "Miguel" vai escrever sobre a "despesa pública com a realização de estudos, pareceres e projectos de consultoria a entidades externas à Administração Pública"

Vide:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=213698&idselect=181&idCanal=181&p=0

Anónimo disse...

Um dia ataca-se o governo porque não tem estudos para o TGV, outro dia porque tem estudos... É melhor organizarem-se.

Anónimo disse...

"Um dia ataca-se o governo porque não tem estudos para o TGV" - é quase verdade - o governos tem estudos que dão para os dois lados mas mostra só os que valem a pena...

O estado (ou lá o que isto é...) paga a funcionários públicos para trabalharem nas áreas a estudar e depois pede aos amigos para decidirem o que é preciso.

Bom, pelo menos para decidirem quem nos come por parvos.

Não era o teu patrão que ía alterar isto dos estudos, caro Miguel "boy" Abrantes...?

Anónimo disse...

Solução do drama do Sr Juiz:
Criar um «subsidio/compensação de viagem»
No valor de pelo menos 700 euros.
Por supuesto.
Z

Anónimo disse...

A tua estupidez é que devia ser tributada, Abrantes. E também deviam ser tributados os serviços que prestas sem recibo verde.
“Coisas estúpidas” a que os cidadãos em geral estão obrigados, mas que tu achas que não deves pagar.

Anónimo disse...

Abrantes
Bem haja!
E...continue!
G

Anónimo disse...

gRANDE Abrantes!
asunxa

Anónimo disse...

Grande burro, Abrantes !
asunxa

És mesmo muito burro para te elogiares com comentários anónimos, ó pulha cabresto.

Anónimo disse...

Vai tu, animal!

Abrantes: vai-lhes aos tomates com força!