“Há que reconhecer um mérito a Menezes e aos seus mais próximos colaboradores Ribau e Marco António: leram bem a cartilha populista. Às segundas apoiam a greve dos trabalhadores da função pública contra a perda dos “direitos adquiridos”, às terças propõe-se um “pacto de regime” para as obras públicas para que (não vale rir) não haja desperdício de dinheiro, às quartas organiza-se uma conferência de imprensa para barafustar contra o encerramento dos Sap (há 1 ano elogiava-se a mesma infeliz medida), à quinta mandam-se os autarcas (a quem se tinha solenemente prometido autonomia) votar contra uma medida que já tinha sido aprovada em razão da “boa gestão”, à sexta apela-se a uma maior intervencionismo do Estado na Economia para a “revitalizar” e claro está, como é dos livros, tinha que vir o discurso da insegurança.”
Pedro Marques Lopes, Os aprendizes de Chávez (in Blogue Atlântico)
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