quinta-feira, setembro 18, 2008
O regresso dos bons velhos tempos de Menezes
Enquanto alguém lá da bancada do PSD berrava que se trata de uma reforma “neoliberal”, o mui estimável Paulo Rangel faz a quadratura do círculo: o PSD terá “uma posição de abstenção construtiva” na votação do Código do Trabalho na generalidade, por considerar que o diploma tem aspectos positivos e negativos.
E mais não disse. Paulo Rangel, líder da bancada parlamentar, não está disponível, não obstante a “posição de abstenção construtiva”, para dar a conhecer ao comum dos mortais quais os aspectos que considera positivos e negativos.
Talvez o faça mais tarde. Mas, estando em causa o acordo aprovado com os parceiros sociais (com a habitual excepção da CGTP), observa-se que o PSD faz tábua rasa do acordo de concertação social. Tal como o PCP ou o BE. Cada vez mais um partido reformista à moda de Gaia: imprevisível e posicionando-se ao sabor das circunstâncias.
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8 comentários :
Que partido pelintra o PSD. EStes tipos conseguem dormir à noite?
Devem regurgitar que se fartam.
Edie Falco
Temos a "abstenção construtiva de hoje" e o chamado "somos todos a favor mas votamos contra". É só esperar pela votação do casamento entre homosexuais e ver o sentido de voto do PS
Deputados do PS, concordam com o casamento de homosexuais?
- Concordamos sim. E os da JS nem dormem a pensar nisso.
Votam a favor Deputados do PS?
- Claro que não!
A isto chama-se coerência política e "esquerda pos-moderna"
O ppd transformou-se numa organização "CATA-VENTOS", funciona só quando há vento, não importa o lado.
Há quem pense - e esteja sempre a pensar - mas a alhos responde sempre com bugalhos.
Um jeitoso que tem o azar de não lhe darem o tema ou o mote para o que está preparado na altura.
Vai daí... sai conversa de putos. Mas estes eu entendo...
Determinadas almas "adultas" que assinam os nomes que lhes apetece e que gritam e reclamam até que a voz lhes doa que são menos anónimos que outros, parece que convivem igualmente mal com a livre opinião. Acham que, do alto da sua categoria de "pseudo intelectualoides/educadores das massas", têm o direito (e como diria o outro, o topete) de condicionar as opiniões sobre alhos, bugalhos, couves de bruxelas, ou o que seja.
Já que estamos no prato, serve perfeitamente o ditado "não gosta, não come".
Uma coisa é certinha: não serão quaisquer pintos de aviário que avaliam a preparação para o que quer que seja de criancinhas que não falam do que eles gostariam que falassem.
O "Código do Trabalho XUXA (= XULO)":
O código "expõe os trabalhadores a uma exploração sem limites", "legaliza o trabalho precário a troco de uma pequena penalização", "destrói a contratação colectiva", "liberaliza os horários" e "limita a liberdade sindical", afirmou.
Jerónimo de Sousa contou que quinta-feira, no Parlamento, "à boca pequena", um deputado social-democrata fez um "desabafo" quanto ao período experimental de seis meses previsto na legislação proposta pelo executivo de Sócrates: "Essa nem nós demos à CIP".
O líder comunista não disse quem era o dirigente e ex-responsável governamental do PSD que fez o "desabafo", mas o relato serviu para tentar provar que o PS "está mais à direita" do que o executivo PSD-CDS/PP, responsável pelo Código do Trabalho de 2003.
eu concordo disse...
QUEM TEM MEDO DAS ALTERAÇÕES AO CODIGO DE TRABALHO?
DEPOIS DE 50 ANOS DE TRABALHO NO SECTOR PRIVADO,EM ALGUMAS ACTIVIDADES DIVERSAS, TIRO A SEGUINTE CONCLUSÃO:
1º. todos aqueles que TEM emprego e NÃO QUEREM TRABALHAR, como eu conheci tantos....;
2º.os incompetentes, os alcolicos e drogados, que há aos milhares nos locais de trabalho;
3º.-os sindicalistas profissionais, que dominam os sindicatos à dezenas de anos, que não trabalham e vivem de mordomias, como eu conheci tantos;
4º.- determinado grupo de "empresarios" que fazem o jogo com os delegados sindicais, pagando por baixo da mesa, parte da remuneração mensal, fugindo aos encargos associados, há aqui uma clara convergencia, como eu conheci tantos;
5º.- depois temos, os partidos ditos "comunistas" defensores do povo. A mentira funciona para os fundamentalistas, os estreitos de visão e sem vida propria, entregando os seus destinos aos iluminados celestes.
Para estes pergunto onde param ou até se as há leis do trabalho nos seguintes (paraísos terrenos):
- china;
- cuba;
- russia;
- vietname;
- coreia do norte;
- arabia saudita;
- irão;
- siria;
- etç.
Para quem se diz pensar…
Se lhe interessa muito confirmar a minha existência, e como tenho telefone fixo, consulte a lista da PT_Lisboa Norte e talvez chegue até cá. Não vou deslindar o nome que se esconde atrás da letra A, e espero que não me exija a foto.
Assino aqui, como assino em muito lado.
E veja se me entende: a questão não está na suas livres (?) opiniões (?), mas na ausência delas, naquilo que tenho classificado como “vir a alhos com bugalhos”.
Quanto ao mais… esteja à-vontade. Deite cá para fora o que o atormenta. Isso far-lhe-á bem e a mim nada incomoda. O retrato que fica é o seu, ainda que com a vantagem de ser anónimo. Mas se se revê nele, que posso eu fazer?
Mas mantenho: ser anónimo, no jeito em que se exibe, é mesmo próprio de um mero cobardolas. O resto é conversa.
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