terça-feira, novembro 18, 2008
Core business
Os desabafos sentidos de Manuela Ferreira Leite — da chatice de ter de aumentar o salário mínimo à exigência de exame prévio dos artigos a publicar nos media — têm o condão de fazer passar despercebidas outras propostas magníficas que a líder do PSD tem apresentado ao país. Fica para amanhã, porque já é tarde.
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4 comentários :
«Não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite», diz Ferreira Leite.
Se asim fosse, e com alguma pós-produção, o discurso da senhora não exibiria estas gaffes.
Uma coisa é certa e vocês não estão a ver. Com esta história de suspender a democracia ela conseguiu que as noticias do psd deixassem de passar em 14º lugar.
Isto parece a "estória" da velhota "balhelhas" e inconveniente que diz em público umas asneirolas e a quem os familiares, indefectíveis da idosa, "procuram desculpar "informando" às vezes demasiado tempo depois e na tentativa frustrada de fazer de nós parvos que ela, coitadinha, estava a brincar.Depois vem o doce Passos Coelho, dizer que a geronte teve um dia infeliz. Só um?? Os "dias felizes" para o lados de São Caetano andam arredios e por este caminho não se lhes auguram melhores.
Não me diga que vai falar nas indemnizações aos que abriram falência?!
Esqueceu-se a senhora de dizer (só) a quais se referia, se aos que...:
1. - escolheram a opção errada no momento errado;
2. - não souberam gerir, quer por falta de conhecimentos, quer por falta de trabalho(deles), quer por falta de vontade;
3. - sacaram o máximo que puderam e agora quem cá ficar que se arranje;
4. - aos que herdaram um negócio, mas se esqueceram de o modernizar;
5. - aos que abrem hoje, fecham amanhã, para reabrir depois de amanhã, por vezes até com o mesmo nome, e no mesmo local;
6. - aos que só conseguem sobreviver, se não pagarem os impostos devidos, as retribuições a tempo e horas e efectuarem os respectivos descontos para a SS;
7. - aos que não querem ser mandados por ninguém e por isso se transformam em empresários de (in)sucesso;
8. - aos que só conseguem sobreviver se tiverem subsídios ou outros apoios oficiais.
Para quem tanto reclama sobre o ordenado mínimo, é, de facto, uma extraordinária visão da sociedade.
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