- «“Doce e radiante”, como dizia canção do antigamente, Judite de Sousa acaba de conceder tempo de antena a Manuel Alegre – que aproveitou para repetir o já noticiado pelos jornais e para evitar que ficasse a ideia de que tem segundas intenções no trajecto político que anda a fazer ao lado de gente de esquerda cujo objectivo é esvaziar o PS.
O olhar pasmado da senhora deu resposta a uma questão fulcral que ficou por colocar, ou seja, que soluções concretas e objectivas tem Manuel Alegre para os problemas da Administração Pública, Educação, Saúde, Emprego, Segurança Social e por aí fora – pergunta e resposta que, de certo, não interessam aos portugueses (isso na perspectiva da jornalista e dos políticos que acedem a participar em programas onde os telespectadores são considerados, logo à partida, ou como néscios que comem tudo ou como ignorantes que nãopercebem nada).
Portanto - a bem do jornalismo isento, imparcial, independente, sério e responsável – na Televisão custeada pelo Povo a Dona Judite serve, conforme os seus convidados, ou triângulos de biscoitos ou quadrados de azia.
No “casino desse tipo de jornalismo e de informação”, perdida a “linha”, prossigamos para “bingo” – ou seja, os governos seren feitos e desfeitos por entrevistadoras, repórteres, cronistas e opinadores vários...
Uma dúvida: foi para este “país de castas, corporações, habilidosos e espertos” que o 25 de Abril foi feito?»
2 comentários :
Meu caro MA, tomei a ousadia de pegar no texto e envia-lo para o Provedor da RTP,informando que o retirei de um blog e fiz dessas palavras minhas.
Quero aqui referir que já fiz varias criticas à dita donzela de sintra, pela forma pouca seria e invesada como joga com certos convidados.
De facto ela é de geometria variável: quando entrevista o António Vitorino já está muito bem
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