Conheço muita gente no Porto, uma cidade muito especial para mim. Alguns dos amigos que aí tenho são de direita, em regra de uma direita diferente daquela a que estamos habituados: gente conservadora, de certa forma tradicional na forma de se relacionar, mas não preconceituosa. Vários deles são, por exemplo, ateus ou agnósticos.
Quando participei com o CAA no blogue “Sim no Referendo”, em que se trocavam 200 ou 300 e-mails por dia (que eu não tenho a certeza de ter conseguido ler todos), fiquei com uma ideia diferente dele, desligando-o daquela bizarria de Manuel Monteiro. E para essa mudança de opinião muito contribuiu a circunstância de termos trocado e-mails entre os dois, dos quais me recordo de um em que me alertava para a “perigosidade” de um blogger que por aí anda e de um outro para articularmos as respostas aos desvarios da Mafaldinha do “Bogue do Não”.
Ao vê-lo esta noite na RTP-N, ele que suponho que é doutorado em direito, a dar a entender que se o sistema de justiça não filar Sócrates é porque este tem na mão tudo (tal como antes fazia coro com os Rangeis acerca da claustrofobia democrática), lembrei-me do CAA que apoiava com especial enlevo o populismo rasteiro de Manuel Monteiro. Pode ser este o autêntico.
1 comentário :
O Arroja é que o topa ......
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