terça-feira, junho 02, 2009

♪ The National



Slow Show

estúdio
acústico

Apartment Story

estúdio
acústico

You've Done It Again, Virginia

ao vivo
acústico


Crítica musical: o que é National é bom?

    "(...) O gajo está agarrado ao microfone de olhos fechados para quê, caralho? A sério, foda-se, os Scorpions tinham slows mais suportáveis que aquilo. Se quiserem que eu conte onde é que está o tesouro basta porem-me isto a tocar. E tão mãos-nos-bolsos-nós-até-nem-queriamos-estar-aqui que eles são, viram, no fim da sengunda música? Aquela disposição modesta, acanhada, a olhar para baixo, o que é aquela merda? "Nós sabemos que somos fabulosos e temos vergonha!" ai ai ai ai! Filhos da puta, se um barrilzenho de napalm ali não era uma coisa bonitinha de se ver. Aposto que têm vidas "normais" por trás e o caralho. Pudera, um gajo não constroi uma carreira baseada no pior e mais chato conjunto de acordes do universo tendo uma vida excitante por trás. Estes gajos são a típica banda que escolhe um tom e depois investe tudo em expandi-lo através de cuidadoso arranjo de sinais exteriores de até-lemos-o-new-york-review-of-books. Estou em crer que os The National são a banda com o rácio mais favorável entre o sucesso e o nível de imaginação que lhes é exigida. O Morrisey, irritante como sempre foi, ao menos é paneleiro e ainda hoje tenta que as faixas se diferenciem umas das outras. Os The National estão a tentar algo revolucionario: que nem pelo número ou através do nome das canções se consiga perceber que zona do seu conjunto artístico (?) é que estamos a ouvir. Mas eu apostaria num objectivo ainda mais ambicioso: utilizando somente um décimo do talento do Bryan Adams conseguir atrair esteticamente uma percentagem significativa de gajos que vão ver filmes esquisitos ao cinema. A mim não me enganam eles. Preferia ouvir em repeat o Still Loving You durante todo o verão que ser assimilado a estes furúnculos do rock-pop."

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