O PSD e o 34.º banco mais seguro do mundo

Faria de Oliveira, presidente da CGD,
ministro de Cavaco e militante do PSD

Para o inefável Paulo Marcelo, “a frase do dia” foi proferida pelo não menos inefável António Borges:

“O problema é quando a CGD, e hoje em dia não é só a CGD porque é também o BCP, se deixam instrumentalizar pelo Governo e passam a utilizar uma parte muito importante, desmesurada mesmo, dos seus recursos, para financiar projectos que mais ninguém financia”.

Que Paulo Marcelo ande distraído com o Caminho de Josemaria Escrivá ainda se compreende. Agora que Borges, depois do convite para abandonar a Goldman Sachs, se mostre tão alheado do que se passa nos meios financeiros internacionais custa a aceitar:

“A Caixa Geral de Depósitos está a ganhar lugares entre os 50 bancos mais seguros do mundo, de acordo com o ‘ranking' da "Global Finance", divulgado ontem. A instituição liderada por Faria de Oliveira ocupa a 34ª posição e é o único banco português a aparecer na lista, que vai na sua 18ª edição. A revista utiliza os ‘ratings' de dívida atribuídos pelas três maiores agências de notação financeira e o valor dos activos sob gestão para construir o ‘ranking' dos bancos mais seguros do mundo.

A situação no sector financeiro, agravada com a falência do Lehman Brothers a 15 de Setembro de 2008, levou os responsáveis da "Global Finance" a realizarem um ‘update' em Fevereiro, altura em que a CGD entrou para a 36ª posição da lista, tendo entretanto ganho dois lugares na tabela.”

Talvez seja por isso que o estimável Prof. Marcelo, quando questionado, pelo Semanário Económico de 10 de Abril de 2009, sobre quais seriam os ministros de um eventual [adjectivo usado pelo parceiro de Maria Flor Pedroso] governo do PSD, respondeu que António Borges ficaria bem com a pasta da Ciência e Tecnologia…