- • Sérgio de Almeida Correia, Não gosto que me queiram enganar:
- ‘Isto está tudo nos relatórios da OCDE. Isto e muito mais. E os relatórios estão disponíveis aqui. Sejamos sérios.
Raramente acontece, mas quando me querem atirar com passagens escolhidas dos relatórios de entidades credíveis para descredibilizarem o trabalho que tem sido feito entre nós para combater a crise, fico como o Pinheiro de Azevedo, fico chateado. Irrita-me que me queriam enganar e acho incrível que depois daquilo que foi feito por Manuela Ferreira Leite como ministra das Finanças, que só não vendeu a Ponte 25 de Abril no e-Bay porque não pôde, e no actual contexto de crise europeia e mundial, ainda haja quem acredite que aquela alminha que ontem passou pelo Gato Fedorento seria capaz de fazer melhor no momento que atravessamos.
Os números do desemprego são infelizmente demasiado reais. E demasiado reais para serem utilizados como arma de arremesso político nesta altura eleitoral.
Curiosamente, ninguém se deu ao trabalho de analisar as medidas propostas pelos peritos da OCDE e de compará-las com as que foram tomadas por Teixeira dos Santos para fazer face à crise. É verdade que deste não gosto, politicamente falando, mas não me resta outra coisa senão render-me à evidência e esperar que o próximo seja, pelo menos, capaz de ser tão sério e honesto com os portugueses quanto este foi.’
• Nemátodo infesta PSD
• A democracia é o reino dos fala-barato, que seria o "debate público" sem eles?
• A GAFFE ULULANTE
• caras e corações
• Crato escondido com rabo de fora
• Pacheco ao seu nível...
• Tem sido uma semana muito divertida
• A Verdade, sempre a Verdade
• A outra "padeira de Ajubarrota"
• Irresponsabilidades
2 comentários :
"Os números do desemprego são infelizmente demasiado reais. E demasiado reais para serem utilizados como arma de arremesso político nesta altura eleitoral."
Portanto, só coisas irreais devem ser usadas como arma de arremesso político.
ok, pode ser. Discutamos então factos irreais: um primeiro ministro que tem uma licenciatura real, que não está envolvido em casos de corrupção, que não promove escutas telefónicas ao primeiro ministro, que não usa acessores pagos com o orçamento de estado para vir blogar a promover o PS, que não persegue jornalistas.
Ou então podemos discutir outras coisas irreais: que os impostos baixaram, que o país cresceu, que há menos corrupção, que estamos menos endividados, que as contas publicas estão controladas, que os comportamentos pidescos do Estado são cada vez menores.
Tanta coisa irreal para discutir. De facto, a realidade que o PS nos deixa é tão má que é melhor discutirmos irrealidades.
La merde c,est toujours la merde...
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