terça-feira, agosto 17, 2010

Com pão também se equilibram as contas do Estado

Paulo Marcelo, que no Diário Económico assina uma coluna de opinião na qualidade de "economista", classifica de "fascista" a lei que impõe limites de sal no pão.
Além de cometer o erro do costume - achar que a iniciativa é inédita, uma coisa folclórica dos portugueses - esquece-se de abordar o que seria essencial do ponto de vista de um economista: os efeitos que uma medida destas terá na saúde pública e a consequente poupança na Saúde.
Sim, porque a realidade - de um país que consome sal a mais e que, por isso, tem doenças cardio-vasculares acima da média - não se muda por decreto. Mas há decretos que ajudam.

7 comentários :

Carlos disse...

Já agora legislem-se os teores máximos de gordura na bola de Chaves.

Esta é mais uma lei feita para não se cumprir, como a das coimas a quem não respeite a sinalização das arribas. Desde que a lei foi aprovada, quantas coimas já foram aplicadas?

Nas praias que frequento (Magoito e São Julião) é ver as autoridades a olharem olimpicamente para o lado enquanto os banhistas repousam à sombra das arribas.

Cristiano disse...

Drogas, é preciso despenalizar o consumo e distribuir seringas em massa, porque claro fazem bem á saude e os toxicodependentes ajudam fortemente ao controlo do defice do SNS. Sal, vamos começar com uma multa para quem abusar daqui a pouco passaremos para medidas mais duras, porque o estado não pode continuar a deixar acontecer este suicidio colectivo e inconsciente de cada vez que alguém come pão em Portugal e se há um ou dois países Nórdicos que já o fazem, então porque é que nós havemos de ficar parados??
Ainda há quem chama a isto "governar"... Enfim, já falta pouco para acabar.

Anónimo disse...

Os economistas da nossa praça, tem o mesmo comportamento, dos psicólogos que dizem, que não devemos dar uma palmada aos nossos filhos.. Levei bastantes, e, não perdi a pachora para aturar os defensores do mercado, sem regulação, que não criam uma empresa que se veja. Debitar nos jornais, e, porem-se ao serviço do patronato, acriticamente, é o seu maior designio.

Anónimo disse...

É por estas e por outras é o SNS não devia ser universal - ao contrário do que os amigos da Câmara Corporativa defendem. Em lugar de legislar a ilegalidade do teor elevado de sal no pão, o governo devia banir do SNS aqueles que se recusassem a comer pão com baixo teor de sal. Essa sim seria uma medida que contentava os liberais. E os outros insonsos.

tiranos disse...

Concordo com as medidas adoptadas que vão ao encontro da saude dos portugueses.
Quem gostar do pão salgado compre a massa de pão, acrescente o sal a gosto e faça-o no seu forna.Tão simples como isto, ninguem é impedido de o fazer., agora não podem é obrigar os outros come-lo salgado.

Anónimo disse...

Eles têm que criticar qq coisa..calhou o pão.
Mas é simples a solução: o Paulo Marcelo que compre o pãozinho que lhe apetecer, pegue numa faquinha o corte o pãozinho a meio, ou em quatro tipo pepino..e depois deite pra lá o sal que entender. E que coma. Se o sal a mais lhe engrossar as veias pouco importa..é menos um pulha à face da terra.

Miguel disse...

"Concordo com as medidas adoptadas que vão ao encontro da saude dos portugueses.
Quem gostar do pão salgado compre a massa de pão, acrescente o sal a gosto e faça-o no seu forna.Tão simples como isto, ninguem é impedido de o fazer., agora não podem é obrigar os outros come-lo salgado."

Não concordo com as medidas adoptadas que vão ao desencontro da liberdade dos portugueses.
Quem gostar do pão com pouco ou nenhum sal compre a massa de pão, não acrescente o sal e faça-o no seu forna.Tão simples como isto, ninguem é impedido de o fazer., agora não podem é obrigar os outros come-lo sem sal.