O estado de pecado no homem não é um facto, senão apenas a interpretação de um facto, a saber: de um mal-estar fisiológico, considerado sob o ponto de vista moral e religioso. O sentir-se alguém «culpado» e «pecador», não prova que na realidade o esteja, como sentir-se alguém bem não prova que na realidade esteja bem. Recordem-se os famosos processos de bruxaria; naquela época os juízes mais humanos acreditavam que havia culpabilidade; as bruxas também acreditavam; contudo, a culpabilidade não existia.
Friedrich Nietzsche, in 'Genealogia da Moral'
Novo conselheiro de Estado usa por 75 vezes a palavra "culpa" num artigo onde não poupa críticas a Sócrates.
4 comentários :
75 vezes a palavra "culpa"?
Nietzsche ou Freud?
o bagão não tem moral. como tantos outros que cavaco promoveu tem apetites. é um senhor muito católico mas também muito básico.como tantos outros que cavaco promoveu.
o bagão deixou o défice em 7% num tempo de bonança (quanto seria o seu défice em tempo de crise, descrise?). ele está convencido que a crise apaga a sua incompetência mas a memória persiste.
A palavra que o ex-ministro, fervoroso penitente e seguidor da beata Teresa de Calcutá, não utiliza e jamais utilizará é «mea». Como em «mea culpa». E nem sequer «mea parvissima culpa», mesmo sem bater no peito...
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