domingo, março 27, 2011

O fabuloso programa de privatizações do PSD (alguns exemplos)

1. TAP

"E precisamos inserir a TAP numa lógica operacional e estratégica que envolva o outro lado do Atlântico -- Brasil e África -- de forma complementar ao grande grupo que já hoje funciona na Europa". 
[frase da entrevista à agência Reuters, que nos foi facultada pela leitora Paula M.]


Digam lá que não se trata de uma frase catita? E o que quer dizer? Nada. Porque - como se pode constatar aqui - a TAP só ainda existe porque apostou no eixo... Brasil-África. Ou seja, o PSD propõe-se fazer o que já está a ser feito. Parabéns!


2. CGD

Além da abertura da Caixa ao capital privado, Passos Coelho propõe a saída da CGD do sector segurador (o que já consta do PEC, que o PSD aprovou - pág. 37 ) e da saúde, provavelmente influenciado pela argumentação dos grupos Mello/BES, perdão, do Rodrigo Moita de Deus.


3. Empresas de transportes públicos


No seu "robusto" programa de privatizações, Passos Coelho inclui as empresas de transportes públicos - como se  fosse fácil/possível resolver os seus défices crónicos, nas actuais circunstâncias, e forma a torná-las minimamente atractivas. E isto só para referir o aspecto económico da questão, não entrando, pois, nas matérias referentes ao serviço público que prestam e ao papel do Estado.
Resumindo: mas o dr. Passos Coelho acha que algum investidor no seu perfeito juízo admite sequer conversar acerca da entrada no capital das empresas públicas de transporte? Só se for para ficar a mamar à conta do Estado - para utilizar uma expressão rasca, tão em voga nesta direcção do PSD.
De qualquer forma, o PSD está a fazer progressos. Agora quer vender as empresas de transporte público - há dois meses, queria simplesmente fechá-las.


4. RTP


Esta deve ser piada. Será que o dr. Balsemão já sabe? E o Miguel Relvas?

3 comentários :

Anónimo disse...

"Numa altura em que o discurso político vai no sentido da conter custos, Governo aumenta os montantes que podem ser gastos por ajuste directo e sem concurso público.

Ministros, autarcas e directores-gerais, a partir de Abril todos estão autorizados a gastar mais dinheiro. No caso dos presidentes de câmara, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros (até agora o máximo era 150 mil). Isto porque na véspera do debate parlamentar sobre a quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o Governo fez publicar em Diário da República o Decreto-Lei 40/2011, que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos."

Ainda alguém acredita na desonestidade deste governo e deste PS?


Von

Anónimo disse...

Von
Não sejas analfabeto.

Anónimo disse...

Quando se privatizou a Rodoviária Nacional numa multiplicidade de empresas estava-se a privatizar exactamente o quê? Transporte privado?????