Quanto ao sector privado deve estar tudo bem, porque não se fala em choque nenhum. Afinal, todo o mundo conhece a visão estratégica dos empregadores portugueses, mesmo que 4 em cada 5 tenham apenas o 9.º ano ou menos (ao contrário de 62% dos trabalhadores)*.
Necessidade de formação? Esqueçam.
Entretanto, com estes números, já perceberam por que é que muitos patrões acham o “Novas Oportunidades” uma perda de tempo e dinheiro, não já?
- Pedro T.
* Quadro retirado daqui: (pág. 23).
3 comentários :
Olá Pedro / Miguel,
Li o PDF que estava anexado, e não encontrei o quadro no post. Podem, por favor, conferir se partilharam o documento correcto?
Fiquei perplexo com a afirmação!
Muito obrigado.
João Daniel Araújo
Caro João Daniel:
O link foi corrigido. É este:
http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=115789343&att_display=n&att_download=y
Obrigado pela chamada de atenção.
No mesmo sentido do vosso post, vai esta afirmação do Ricardo Reis, Professor de Economia na Universidade de Columbia: 'Aprender mais e melhor é muito importante. Mas nesta tentativa de encontrar razões que expliquem esta fraca produtividade percebi que é preciso apontar o dedo à gestão. Um estudo de dois investigadores ajuda-nos a comparar a gestão portuguesa com a de outros 17 países. Uma multinacional americana baseada em Portugal é muito mais produtiva do que uma congénere nacional. Não há nada de errado com os trabalhadores portugueses - eles são simplesmente mal geridos.' Resposta da entrevista ao suplemento Economia do Expresso, edição de 22 de Abril de 2011. Não sei se vocês eventualmente até já não a citaram...
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