Estávamos a 30 de Janeiro. Reeleito Cavaco, os estarolas da São Caetano intensificaram os preparativos para o assalto a São Bento. Os valetes da equipa do terrível Ângelo nas redacções dos jornais lançaram uma vasta campanha de agit-prop. A Milu, com as limitações que se notam à vista desarmada, lá passou ao papel as instruções: importemos, sem pautas aduaneiras, a “rua árabe”. É o que escreve a ex-jornalista da secção laranja do DN em Do Coliseu ao Cairo:
- ‘Naquela sala do Coliseu de Lisboa, a vocalista dos Deolinda, do alto dos seus 33 anos, anunciou que a última canção era nova e que era "dura" de ouvir. Chama-se "Que parva que eu sou" e diz assim: "Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou! Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar..."
Que parvos que somos nós se não soubermos juntar-nos à revolta!’
5 comentários :
Que parva que ela também é, a Milu.
Sem deixar de ser oportunista.
Esta mulher é uma idiota.
Ela percebeu bem que, para se ir longe, não é preciso grande esforço: escreve-se umas 'deolindices'que agradem ao Relvas e ao Coelho ( mas , primeiro ao Relvas)e depois é esperar para que lhe abram a tampa do pote do mel.E pronto(s),um lugarzinho numa Administraçãozinha.
http://josepaulofafe.blogspot.com/2011/11/alo-horta-seca-aqui-bruxelas.html
Até os bichinhos gostam, não é Miluzinha? Até o João Mota gosta do mel deste potinho...
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