- ‘Este actual Plano A tem uma variante A1, defendida por Paul De Grauwe, Paul Krugman, gurus favoritos de muitos leitores, bem como por Cavaco Silva com alguma insistência. (Passos Coelho, mais alemão do que os alemães, já se pronunciou contra). Tratar-se-ia de relaxar as regras do Banco Central Europeu (BCE), tornando-o capaz de enxugar com emissões extraordinárias de liquidez os novos títulos de dívida soberana. Complementarmente, seriam alargados os prazos de amortização. Esta alternativa está sujeita a duas condições: primeira, que o enxugo se verifique, isto é, que a Alemanha aceite deixar o BCE agir como um Federal Reserve Board (FED) europeu, o que implica ou o aumento do seu capital, ou a aceitação do risco de tomadas de emissões a descoberto, condições rejeitadas liminarmente pela actual coligação governativa germânica; segunda, que, adquirida pelo BCE dívida soberana de países vulneráveis a preços "decentes", se verifique que o mercado reaja como se espera, isto é, passando a compartilhar das emissões ao preço "decente".’
segunda-feira, novembro 14, 2011
“Passos Coelho, mais alemão do que os alemães”
• António Correia de Campos, O fim do Plano A? [hoje no Público]:
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1 comentário :
"segunda, que, adquirida pelo BCE dívida soberana de países vulneráveis a preços "decentes", se verifique que o mercado reaja como se espera, isto é, passando a compartilhar das emissões ao preço "decente".’
Isto era o que vinha acordado no PEC IV e que ninguém percebeu o quão importante era que tivesse ido para a frente. Porque assim que o PEC IV foi chumbado a Merkl fechou-se por completo e nunca mais mostrou abertura para seguir esta via. É importante que se perceba que Socrates conseguiu negociar isto com ela. Socrates. E vieram uns miudos armados em adultos responsáveis que deitaram tudo por terra e fizeram a resolução dos problemas do euro regredir em sabe-se lá agora quantas décadas. Há um nome para estes miudos que estão agora no poder : responsaveis pela DESTRUIÇÃO DA EUROPA.Tão novinhos e tão inconscientes...
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