quinta-feira, dezembro 15, 2011

A palavra aos leitores – A política da droga

Miguel,

A este propósito gostaria de alertá-lo para a situação dramática que as comunidades terapêuticas parceiras do Instituto da Droga e Toxicodependência estão a passar.

Desde Julho que as comunidades terapêuticas não recebem as comparticipações devidas pelo Estado e, até então, pagas sempre a horas. O pior é que sem esse dinheiro, não conseguem funcionar. Muitas estão a recusar novos doentes (as listas de espera aumentam como nunca) e em risco iminente de fechar. Aliás, posso garantir, que os funcionários destas comunidades (a maior parte associações sem fins lucrativos) já não recebem os seus salários há alguns meses e que a situação está a tornar-se dramática e com consequências muito negativas, que pode significar correr o risco de voltarmos aos níveis de dependências que tínhamos há dez ou 15 anos.

Tudo isto resulta da confusão instalada com o fim do IDT (proposta muito acarinhada por Marques Mendes) e do desinteresse da tutela do IDT (ou seja, Ministério da Saúde) em encontrar soluções para a falta de verba que invocam. Afinal trata-se de toxicodependentes, ou seja, mais um daqueles desperdícios que urge cortar. Ainda por cima é mais uma das políticas de sucesso dos anteriores que é preciso destruir..

João Narciso

5 comentários :

Teófilo M. disse...

Mas a direita pensa alguma coisa àcerca da droga, tirando aqueles que vivem e enriquecem à custa dela?

Anónimo disse...

Uma DROGA de Governo!

Anónimo disse...

Foi na altura que o Passo entrou para o governo, desgraçado em dias destruiu o estado social de Portugal.

Anónimo disse...

Miguel
Hoje já não vou dormir descansado.Espero que ao menos distribuam um garrafão de 5 litros de metadona aos coitadinhos...

Anónimo disse...

Prefiro a metadona distribuida em tanques e á borla do que o regresso da criminalidade da faca e da seringa em cada esquina da cidade.
Já o anónimo das 05:16 deve ser daqueles que andam de BMW de alta cilindrada e vidro anti balas para ir á mercearia fazer compras.O que explica muita coisa acerca da sua gritante falta de sensibilidade.